Este é o segundo aciente aéreo em menos de dois em meses com trechos envolvento o Amazonas. Em agosto uma aeronave caiu e matou os 12 turistas que tinham destino a cidade de Barcelos – para uma pescaria.

O Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), localizado em Manaus, vai apurar as causas da queda de um avião que matou 12 pessoas neste domingo (29), em Rio Branco, no Acre.
Segundo o Governo do Acre, dez passageiros, sendo nove adultos e uma bebê, e dois tripulantes, piloto e copiloto, que estavam à bordo da aeronave não resistiram ao grave acidente e morreram no local.
Desse total, quatro pessoas eram de Envira e seis de Eirunepé, ambas localizadas no Amazonas.
De acordo com a Aeronáutica, na investigação “serão utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo”.
O órgão também falou sobre o tempo de conclusão dos trabalhos:
“A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, disse o órgão.
Ainda conforme a Força Armada, o CENIPA, tem o objetivo de investigar as ocorrências aeronáuticas, de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.

Em agosto de ano, outra trágedia matou 12 turistas num voo com destino a Barcelos, no Amazonas, quando a aeronave caiu no momento da aterrissagem.
O grupo iria praticar pesca esportiva de tucunaré no município, que fica a 394 km Manaus, um dos locais preferidos dos pescadores.
A aeronave tentou pousar no aeroporto local debaixo de uma forte chuva e, segundo o secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Marcus Vinicius, já aterrissou tocando o solo na metade da pista e derrapou .
Relembre acidente deste fim de semana
O voo era particular, da empresa ART Taxi Aéreo, e decolou de Rio Branco com destino a Envira, no Amazonas. A aeronave modelo Caravan tinha capacidade para até 14 pessoas e caiu por volta das 6h30 no horário local (8h30 em Brasília), logo após a decolagem.
Na aeronave estavam seis homens, três mulheres e uma criança de 1 ano e 7 meses, além do piloto e do copiloto. De acordo com o Governo do Acre, todas as vítimas morreram carbonizadas:
Veja a lista das vítimas aqui
Cláudio Atílio Mortari – piloto
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A aeronave era pilotada por Cláudio Atílio Mortari, que, de acordo com suas redes sociais, era natural de São Paulo, mas também morava em Itaituba, no Pará. De acordo com trabalhadores da empresa, Cláudio morava no Pará desde a década de 80.
Kleiton Lima Almeida – copiloto
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O copiloto Kleiton Lima Almeida, de 39 anos, nasceu e morava em Itaituba, no sudoeste do Pará. Ele tinha se tornado pai há um mês, segundo a irmã, Gardeny Lima.
Pelas redes sociais de Kleyton era possível acompanhar suas atividades além da aviação. Ele compartilhava fotos de momentos agradáveis, em que praticava exercícios físicos e esportes, como andar de bicicleta ao lado da companheira, Anny Trindade, e treinar jiu-jítsu com os colegas e parceiros.
Clara Maria Monteiro – criança de um ano e sete meses e Ana Paula Melo (mãe)
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Ana Paula era natural de Eirunepé, no Amazonas, e tinha 19 anos. Ela viajava com a filha de 1 ano e 7 meses.
José Marcos Epifânio – passageiro
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José Marcos Mattos, era natural de Envira, no Amazonas e tinha 51 anos. Ele era irmão de outro passageiro, Antônio Cleudo.
Antônio Cleudo Epifânio – passageiro
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Antônio Cleudo Mattos era natural de Envira, no Amazonas, tinha 46 anos. Era irmão de José Marcos, e também era empresário.
Edineia de Lima – passageira
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Jamilo Maciel – passageiro
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Jamilo Motta Maciel era natural de Eirunepé, no Amazonas, tinha 27 anos. Ele completaria 28 anos em 24 de dezembro.
Raimundo Nonato Melo – passageiro
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Raimundo Nonato de Melo, de 32 anos, era dentista e estava na capital acreana para fazer um curso. A tia dele Marilene Ferreira de Melo disse à Rede Amazônica que Raimundo Nonato relatou problemas em voo anterior na mesma aeronave.
“O avião que ele vinha na terça-feira, estava com problema, e ele não veio. À noite, ligaram para ele perguntando se ele queria vir na quarta, e ele veio, porque disseram que estava perfeito. Como hoje era domingo, ele tinha que estar lá às seis horas, e disseram que o avião estava bom, ele foi. O avião já havia apresentado [problemas] em semanas anteriores”, relatou.
Antonia Elizangela – passageira
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Antônia Elizângela era natural de Envira, no Amazonas.
Francisco Eutimar Bernardo de Souza – passageiro
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Francisco Eutimar era natural de Eirunepé, no Amazonas, tinha 32 anos.
Alexsander Bezerra – passageiro
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Alexsander Bezerra era natural de Eirunepé, no Amazonas e trabalhava em uma empresa de segurança.