
Durante a atuação do Comando Conjunto AMANACI na região amazônica, onde a estiagem tem afetado duramente as comunidades locais, um episódio emocionante e repleto de solidariedade marcou a missão humanitária, no interior do Amazonas.
Militares a bordo do Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles auxiliaram uma mulher ribeirinha, que entrou em trabalho de parto na comunidade indígena Betânia, próxima ao município de Santo Antônio do Içá.
A comunidade está situada a 1.209 quilômetros de Manaus.
O médico militar, Alessandro Muniz disse afirma que o parto foi normal e que a criança nasceu saudável.
O parto inusitado, na beira do Rio Solimões, aconteceu esta semana. A ribeirinha que deu a luz a uma linda criança é a Joana Martins, que tem 23 anos de idade. A ribeirinha disse que a ajuda dos militares foi crucial para que o parto tenha ocorrido com segurança.
A ação humanitária não se limitou ao auxílio no parto, visto que o Navio Hospitalar desempenhou um papel fundamental na região, oferecendo assistência médico-hospitalar a 164 ribeirinhos.
Os atendimentos incluíram cuidados clínicos, odontológicos e pediátricos, abrangendo um amplo espectro de necessidades de saúde da comunidade.
Além disso, foram distribuídos 1.975 medicamentos essenciais para garantir que a população local tivesse acesso às terapias e tratamentos de que necessitavam.
Grávida é resgatada de comunidade afetada pela estiagem no AM

Uma grávida que não teve o nome divulgado, foi resgatada na tarde desta segunda-feira (30), da comunidade Santa Isabel, distante 102 quilômetros de Manaus.
O local está com acesso restrito por conta da estiagem extrema que baixou o volume do rios no Amazonas. Em Manaus, a futura mamãe foi encaminhada pelo Samu para uma maternidade.
De acordo com o Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), a equipe foi acionada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e realizou o resgate da mulher.
Após ser resgatada e ter recebido os primeiros atendimentos médicos, a jovem, que sofreu um acidente doméstico apresentou, de acordo com a médica Taisa Alves, quadro de saúde estável.
O coordenador do DIOA, delegado Rafael Montenegro, afirmou que a SSP-AM foi acionada para fazer o resgate, que durou cerca de uma hora. Um helicóptero foi usado na operação. O mesmo percurso para chegar à comunidade por via fluvial demora, em média, 4 horas. No momento, não é possível realizar o resgate com ‘ambulancha’.
“O DIOA foi acionado pelo Samu para resgatar uma jovem que está grávida na comunidade Santa Isabel. Por conta das secas dos rios e a falta de acesso ao local, o helicóptero foi acionado para fazer o resgate dessa jovem.
O percurso que geralmente de ‘ambulancha’ demora de 3 a 4 horas, no helicóptero demorou 30 minutos para ir e o mesmo período para voltar”, frisou Montenegro.