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STF julga pedido de Lula para acessar provas da Odebrecht


Dados têm relação com o processo sobre a doação, pela empresa, de um apartamento e um terreno em benefício do petista


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
Foto: Ricardo Matsukawa

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal julga nesta terça-feira, 27, uma reclamação apresentada pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ter acesso ao acordo de leniência firmado pela Odebrecht com o Ministério Público Federal e às provas dos sistemas Drousys e MyWebDay, usado respectivamente para comunicação e para organizar o pagamento de propinas da empresa.

A medida já havia sido determinada pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato no STF, mas o juízo de primeira instância, em Curitiba, entendeu no final do mês passado que os advogados do petista já tiveram acesso às informações necessárias.

 O ex-presidente também aguarda o julgamento no STF de outros dois recursos, que questionam a imparcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condução do processo que levou à sua condenação, e um terceiro, que mira a suspeição dos procuradores de Curitiba.

Os dados têm relação com o processo sobre a doação, pela empresa, de um apartamento em São Bernardo do Campo e um terreno que seria destinado à construção da sede do Instituto Lula como contrapartida a contratações irregulares pela Petrobras. Lula é acusado pelo MPF de ter recebido 12,4 milhões de reais em propina da Odebrecht por meio dos dois imóveis. 

No despacho em que marcou o julgamento do pedido para esta terça, Fachin considerou a restrição ao acesso dos dados é um aspecto que, em tese, “pode ser considerado relevante pelo órgão colegiado”. O ministro também deu três dias para que sejam feitos esclarecimentos, com auxílio da Polícia Federal, sobre as circunstâncias e em qual extensão a defesa teve acesso a estas informações.

Os dados têm relação com o processo sobre a doação, pela empresa, de um apartamento em São Bernardo do Campo e um terreno que seria destinado à construção da sede do Instituto Lula como contrapartida a contratações irregulares pela Petrobras. Lula é acusado pelo MPF de ter recebido 12,4 milhões de reais em propina da Odebrecht por meio dos dois imóveis. 

No despacho em que marcou o julgamento do pedido para esta terça, Fachin considerou a restrição ao acesso dos dados é um aspecto que, em tese, “pode ser considerado relevante pelo órgão colegiado”. O ministro também deu três dias para que sejam feitos esclarecimentos, com auxílio da Polícia Federal, sobre as circunstâncias e em qual extensão a defesa teve acesso a estas informações.

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