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Terrorismo: Mossad ajudou na prisão de suspeitos ligados ao Hezbollah

Militares de Israel dizem ter destruído depósito de armas do Hezbollah no  Líbano | CNN Brasil

A Operação Trapiche da Polícia Federal que prendeu suspeito de ligações terroristas com o grupo Hezbollh, na última quarta-feira (8) contou com a cooperação de agências de inteligência dos Estados Unidos e Israel, que forneceram informações sobre a movimentação de pessoas ligadas ao grupo radical no Brasil.

O gabinete do primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu informou em suas redes sociais que a agência israelense Mossad contribuiu com as investigações da PF.

“As forças de segurança segurança brasileiras, juntamente com o Mossad e os seus parceiros (…) e outras agências de segurança internacionais, frustraram um ataque terrorista no Brasil, planejado pela organização terrorista Hezbollah, dirigida e financiada pelo Irã”, diz a publicação do premiê de Israel.

Ainda de acordo com a publicação, “esta era uma rede extensa que operava em outros países” e os alvos eram “israelenses e judeus no Brasil”.

“Tendo como pano de fundo a guerra em Gaza contra a organização terrorista Hamas, o Hezbollah e o regime iraniano continuam a operar em todo o mundo para atacar alvos israelitas, judeus e ocidentais. A Mossad está trabalhando, e continuará a trabalhar, para frustrar estes esforços sempre que necessário, através de vários métodos”, escreveu o premiê de Israel.

Em nota, a embaixada dos Estados Unidos “elogiou” a “ação rápida” da Polícia Federal e informou sobre investigações em curso. “Elogiamos as autoridades brasileiras por sua ação rápida e eficaz para proteger o público. Como política do governo norte-americano, não comentamos sobre investigações brasileiras em andamento”, diz o texto.

Dois suspeitos foram presos. Os alvos foram ouvidos pela PF. Um deles havia acabado de desembarcar no Brasil vindo de um voo do Líbano, onde fica a sede do Hezbollah.

Outros 11 mandados de buscas e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Nesses endereços, a PF apreendeu aparelhos celulares, dinheiro e documentos.

Os dois presos têm nacionalidade brasileira. Há ainda dois mandados de prisão em aberto contra dois brasileiros que estariam no Líbano. A PF inseriu o nome deles na difusão vermelha da Interpol.

A operação tem como alvo um grupo que teria o objetivo de promover “atos preparatórios de terrorismo”, segundo a nota da corporação. Os suspeitos devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo. As penas máximas chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.

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