
Todos os 62 municípios amazonenses estão em situação de emergência. Segundo dados da Defesa Civil, o Amazonas tem 599 mil pessoas afetadas até o momento pela seca severa, ou 150 mil famílias.
O número de pessoas e famílias afetadas pela estiagem no estado é dinâmico e baseia-se nas informações disponibilizadas pelos municípios que alimentam o S2iD – Sistema Integrado de Informações sobre Desastres da Defesa Civil.
Esses números são atualizados e corrigidos diariamente, podendo sofrer alterações para mais ou para menos, de acordo com os ajustes realizados pelas autoridades municipais, visando a precisão dos dados.
Embora a seca tenha chegado ao fim no Rio Negro, em Manaus, e os sinais da cheia já comecem a aparecer no Rio Solimões, no interior do Amazonas, os impactos da estiagem se prolongaram.
Durante a pior fase no interior do Estado, a seca histórica provocou a morte de botos e peixes. A estiagem também criou bancos de areia – porções de terra que deslocam para o meio do rio – que deixaram embarcações encalhadas.
Em Manaus, o Rio Negro registrou a pior seca em 121 anos de medição. Ao atingir uma seca histórica, o Rio Negro começou o processo de cheia em Manaus no dia 24 de novembro de 2023, quando a cota ficou em 13,65 metros.
Após oscilar entre subidas e descidas, o Rio Negro atingiu a estabilidade no dia 17 de novembro, quando marcou 12,96 metros.
Desde então, as águas estão subindo de forma contínua. No dia 27 de novembro, o Rio Negro voltou a ficar acima dos 14 metros e, na quinta-feira, 7 de dezembro, registrou uma cota de 14,97 metros.