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Idam combate monilíase no Amazonas e quer recuperar áreas afetadas

O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) participa das ações de combate a monilíase, realizadas em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), na calha do Alto Solimões.

A doença atinge as culturas do cacau e do cupuaçu, e compromete a comercialização de produtos de origem vegetal das duas espécies.

Desde novembro de 2022, o Amazonas está sob quarentena, determinada pela Portaria nº 303 do Mapa, e impedido de transportar as espécies in natura para outros estados, tais como mudas e amêndoas. Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte, onde foram identificados focos da doença, estão sendo monitorados pelos especialistas, com objetivo de combater e impedir que a praga se alastre para outros municípios.

“A produção desses municípios é para consumo local, sem impacto na economia, mas nas calhas do Madeira e Médio Solimões, a cultura do cacau, por exemplo, é a base da economia de alguns municípios. Então, o Idam, juntamente com a Adaf, tem trabalhado na sensibilização dos agricultores para reconhecer a doença de pronto e para evitar que se alastre para outras regiões do estado”, explicou a gerente de Produção Vegetal (GPV) do Idam, Anecilene Buzaglo.

Identificação e Combate

A gerente ressalta que os produtores de cacau e cupuaçu em todo estado devem observar as lavouras e caso haja suspeita da doença, devem buscar orientações com os técnicos do Idam na Unidade Local (UnLoc) do seu município. “Procure o técnico do Idam para que nós possamos acionar a Adaf e, assim, verificar melhor se há presença da doença ou não e se houver, iniciar o combate”, disse.

O diretor-presidente do Idam, Vanderlei Alvino, destaca que além de atuar na sensibilização dos agricultores para identificação e combate a monilíase, os técnicos do Instituto preparam um Plano de Ação para atuar na recuperação das áreas afetadas.

Sensibilização

Os agricultores têm acesso a um material audiovisual, produzido pelo Mapa, para ajudar na identificação da doença nas lavouras. Link: https://l1nq.com/moniliase

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