Portal Você Online

Preço da gasolina sobe em Manaus e Procon-AM fiscaliza postos

Os postos voltaram a aumentar o preço da gasolina em Manaus. O preço do litro do combustível subiu de R$ 5,65 para R$ 6,49, em alguns postos da capital amazonense e ligou o sinal de alerta do Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-Am, que intensificou a fiscalização.

O reajuste ocorre mesmo sem haver aumento do combustível pela Refinaria do Amazonas, que permanece entregando o litro a R$ 3,06 as distribuidores, desde o ano passado.

Em dezembro último, a gasolina passou de R$ 3,01 para R$ 3,07 na refinaria , aumento de R$ 0,06. Mesmo com aumento no preço, os postos de combustíveis em Manaus reduziram o valor nas bombas que caiu de R$ 6,59 para R$ 5,99. Dias depois, o preço da gasolina caiu novamente e estabilizou em R$ 5,65. A redução foi de R$ 0,94, equivalente a 16,63%.

Em termos percentuais, na última segunda-feira (8) houve um aumento de 14,87% no preço da gasolina para os consumidores em Manaus.

Os fiscais do Procon-AM pretendem conferir se os postos atuam em conformidade com as regulamentações vigentes e que não comprometam os direitos dos consumidores, nesta primeira semana de 2024, variação praticada desde a última semana de 2023. 

De acordo com informações divulgadas por meio da assessoria de comunicação do órgão, a ação coordenada conta com a participação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), da Delegacia do Consumidor, Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e da Comissão do Direito do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM).

“O Procon-AM reitera seu compromisso inabalável com a defesa dos direitos dos consumidores, a fiscalização justa e transparente, além do cumprimento das regulamentações vigentes”, afirma o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe.

Em nota o Sindicato dos Varejistas de Combustíveis do Amazonas (Sindicombustíveis) disse que não interfere nos preços dos combustíveis e na administração dos postos. Além disso, ressaltou que o preço final varia conforme uma série de fatores, como carga tributária, concorrência, frete, volume movimentado, margem de lucro e estrutura de custos.

Sobre a queda no preço da gasolina entre o fim de dezembro e a primeira semana de janeiro, a entidade afirmou ser comum que os postos reduzam o valor das bombas nesta época do ano.

“Nos períodos de recesso, férias escolares e serviços públicos, é normal que hajam promoções que diminuam os preços para atrair o consumidor, com o retorno das atividades é de se esperar um retorno dos valores praticados”, defende a entidade.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *