
Novos projetos para proteção ambiental e bioeconomia estão previstos para este no Amazonas em parceria com o governo alemão. Para 2024, os primeiros aportes de recursos pelo Projeto de Governança Ambiental e Bioeconomia Sustentável pelo governo estado viabilizará 13 milhões de euros do Fundo Floresta em Pé pelo Banco de Desenvolvimento Alemão KfW, para a redução do desmatamento e fomento à bioeconomia.
O Fundo Floresta em Pé faz parte do programa de Florestas Tropicais do KFW, com financiamento do Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (Sema) e uma comitiva formada por representantes do Banco de Desenvolvimento Alemão KfW realizaram visita técnica a Humaitá (590 km de Manaus), no sul do estado.
A comitiva, guiada pelo secretário de Estado do Meio Ambiente, Eduardo Taveira, visitou o centro multifuncional do município. O empreendimento foi inaugurado em 2018, com apoio voltado para descentralizar a gestão ambiental da capital para o interior do estado.
Além de Humaitá, as cidades de Parintins (369 km da capital), Apuí (453 km) e Boca do Acre (1.028 km) também têm Centros Multifuncionais.
As estruturas fazem parte do Projeto Prevenção e Combate ao Desmatamento e Conservação da Floresta Tropical no Estado do Amazonas (Profloram), realizado por meio da Cooperação Financeira Brasil-Alemanha, administrada pela Cooperação Técnica Internacional (Gopa). A iniciativa também apoiou a construção da sede da Sema, inaugurada em 2020.
O secretário da Sema destacou a relevância do encontro e das parcerias firmadas com a Alemanha para o meio ambiente.
“A Alemanha tem uma participação fundamental nos avanços que fizemos nos últimos anos. Essa visita teve o intuito de demonstrar o andamento dos projetos anteriores e, também, discutir novas propostas em parceria. Isso demonstra a importância do Amazonas na agenda climática global”, destacou.
Para o secretário, o projeto é inovador, porque trabalha não só a parte da fiscalização ambiental, mas também a geração de renda, para que o estado avance em novos modelos econômicos, sobretudo, no interior.
“A meta da Sema Amazonas é alinhar a redução do desmatamento com ações efetivas que impulsionem a economia sustentável e a geração de renda, em especial, no sul do Amazonas, que concentra a maior parte dos alertas”, ressaltou Taveira.