Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, fez o anúncio do aporte ao Fundo Amazônia em reunião com Lula.

O secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, anunciou, nesta quarta-feira (21), que o governo de Joe Biden pretende fazer um novo aporte, dessa vez de US$ 47 milhões (R$ 230 milhões), ao Fundo Amazônia. A possibilidade surgiu após o encontro de Blinken com o presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Será o segundo aporte feito pelos EUA de um montante prometido de US$ 500 milhões, durante a cúpula do clima em abril do ano passado. O primeiro aporte foi minúsculo, somente US$ 3 milhões e cumpria a formalidade de oficializar a presença dos EUA entre os mantenedores do Fundo.
O Fundo Amazônia é gerenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no ano passado recebeu aportes de R$ 726 milhões. No geral, o fundo tem R$ 5 bilhões para investir em projetos, dos quais R$ 4 bi aportados pelo Governo da Noruega e R$ 1 bilhão pela Alemanha.
O que é o Fundo Amazônia?
O Fundo Amazônia é uma iniciativa pioneira e vital para a preservação da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. Criado em 2008, tem como principal objetivo financiar ações que promovam a prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, bem como a conservação e uso sustentável da floresta amazônica.
Este fundo é alimentado principalmente por doações de países e organizações internacionais, sendo a Noruega e a Alemanha os principais doadores. Governos da Itália, Japão e França já aportaram recursos e desde o ano passado os EUA estão entre os que podem doar recursos.
Os recursos do Fundo Amazônia são destinados a uma ampla gama de atividades sustentáveis, incluindo gestão de áreas protegidas, controle ambiental, medidas de fiscalização, e projetos de desenvolvimento sustentável que beneficiam comunidades locais e povos indígenas.
Além disso, parte do financiamento também é direcionada para pesquisas científicas que ajudam a entender melhor a dinâmica da floresta e como protegê-la efetivamente.