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Bolsonaro lota a Avenida Paulista e nega plano de golpe

Ato pró-Bolsonaro reúne milhares na Paulista e pede impeachment de Lula -  SP AGORA

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fazem um ato neste domingo (25) na Avenida Paulista em defesa da democracia e da liberdade de expressão. Ele chegou à Paulista de carro junto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Por volta de 16h, o ato ocupava mais de seis quarteirões. A Polícia Militar mobilizou 2 mil homens para fazer a segurança na Paulista.

Também participam do ato a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os governadores de Minas Gerais Romeu Zema (Novo), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), além de parlamentares aliados e do pastor Silas Malafaia, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

Em discurso no trio elétrico, que abriu a manifestação, Michelle falou sobre “injustiças” cometidas contra o marido, que é investigado pela Polícia Federal (PF) por uma suposta tentativa de golpe de Estado, e chorou ao falar sobre o assunto.

“Não tem sido fácil, mas estamos de pé”, declarou a ex-primeira-dama, que ainda chamou os apoiadores do marido de “exército de Deus”.

Quem também discursou foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. “Tenho certeza que vocês estavam com saudade de vestir o verde e amarelo […] Estavam com saudade do nosso sempre presidente Jair Bolsonaro. Estamos aqui para celebrar, hoje, o verde e amarelo, o nosso país, o Estado democrático de direito”, disse, defendendo a “liberdade de expressão, pensamento e manifestação sem nenhum tipo de censura”.

Bolsonaro chega com Tarcísio a ato na avenida Paulista - Folha do Acre

Em discurso para milhares de apoiadores que lotaram a Avenida Paulista para defendê-lo das investigações que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro negou que tenha tramado um golpe de Estado em 2022, pediu anistia os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, e disse querer “passar uma borracha no passado” em busca de “pacificação”.

“Golpe é tanque na rua, é arma, é conspiração, é trazer a classe política para o seu lado, empresários. Nada disso foi feito no Brasil”, disse Bolsonaro em cima do trio elétrico na Avenida Paulista, na tarde deste domingo.

Sem citar o STF e as condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornaram inelegível, Bolsonaro disse que “não podemos concordar que um poder tire do palco político quem quer que seja, a não ser por um motivo justo”. “Não podemos pensar em ganhar as eleições afastando um adversário do cenário político”.

O ex-presidente disse que não concorda com os atos golpistas que depredaram as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, mas defendeu uma “anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília”. Segundo ele, “esse povo brasileiro não merece estar vivendo por este momento, onde tão poucos, pouquíssimos, causam tão mal a todos nós”.

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