As regiões Norte e Nordeste apresentam as piores condições de conectividade do país.
Um em cada oito amazonenses tem acesso à internet de qualidade no estado. Os dados fazem parte do estudo “Conectividade Significativa: propostas para medição e o retrato da população no Brasil”, lançado pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) em Brasília (DF).
O estudo propôs avaliar a qualidade e eficácia do acesso da população às tecnologias digitais, levando em consideração variáveis como o custo da conexão, a diversidade de dispositivos utilizados, o tipo e a velocidade da conexão, bem como a frequência de uso da internet.
Com base nessas variáveis, foram identificados diferentes níveis de conectividade significativa, resultando em uma escala de pontuação de 0 a 9. Nessa escala, uma pontuação de zero indica a ausência de todas as características avaliadas, enquanto uma pontuação de nove indica a presença de todas elas.
Os resultados por faixas de conectividade mostram que 87% dos amazonenses estão em situação de baixa conectividade significativa, com a maioria (48,5%) na faixa de 0 a 2 pontos. Apenas 12,7% alcançaram a maior faixa (de 7 a 9 pontos).
Baixa conectividade no Brasil
No contexto nacional, apenas 22% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade desfrutam de condições satisfatórias de conectividade. Por outro lado, 33% da população se encontra no nível mais baixo do índice de conectividade, que varia de 0 a 2 pontos, enquanto 24% estão na faixa intermediária, com pontuação entre 3 e 4 pontos.
As regiões Norte e Nordeste apresentam as piores condições de conectividade do país.
No Norte, apenas 11% dos usuários se encontram na faixa de pontuação entre 7 e 9 pontos, enquanto 44% estão na faixa mais baixa, de 0 a 2 pontos. Já no Nordeste, esses percentuais são de 10% e 48%, respectivamente.
Em contrapartida, as regiões Sul e Sudeste destacam-se pelos melhores índices, com 27% e 31% dos usuários na faixa entre 7 e 9 pontos, respectivamente.
