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O delegado Luiz Henrique Pereira, titular da Delegacia do Consumidor (DECON), no Rio de Janeiro, pediu a busca e apreensão de telefones celulares, computadores e outros itens em endereços ligados a Glauber do Amaral Cunha, árbitro denunciado por John Textor, após o compartilhamento de um áudio em que o juíz sugere participar de um esquema para manipulação de resultados em divisões inferiores do futebol brasileiro.
Segundo a DECON, diante da “gravidade dos fatos noticiados e a necessidade da fiel apuração”, há a necessidade de apreensão de materiais, além da concessão de liminar para “quebra de sigilo de dados dos telefones eventualmente apreendidos”.
O pedido da Polícia Civil foi feito à 36ª Vara Criminal da Comarca da Capital e aguarda decisão. Também há solicitação para busca e apreensão na sede Federação Estadual do Rio de Janeiro (FERJ), para retirada de todas as súmulas de jogos abitados por Glauber do Amaral Cunha.
A investigação
Segundo a DECON, foi aberto inquérito policial, em março, diante das declarações de John Textor dando conta de possíveis esquemas de manipulações de resultados no futebol brasileiro, em especial na Série A, influenciando na derrocada do Botafogo na disputa do Brasileirão.
Em seu depoimento à delegacia, Textor disse que “já suspeitava” de possíveis desvios, e que após utilizar um programa de inteligência artificial, “passou a acreditar na existência de esquema da manipulação de resultados de jogos”. Concluiu entregando o áudio onde Gluber fala do possível direcionamento do resultado de uma partida, e confirma que o material havia sido entregue pelo presidente da Ferj, Rubens Lopes.