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Carro de ex-sinhazinha morta é achado abandonado pelo ex-namorado na Praça 14, em Manaus

Segundo a defesa de Bruno Roberto, o veículo foi apenas deixado no Boulevard Álvaro Maia por ter apresentado falha mecânica à caminho do enterro de Djidja

A Polícia Civil do Amazonas encontrou, nesta terça-feira (4), o carro de Dilemar Cardoso Carlos da Silva, 32 anos, conhecida como “Djidja Cardoso”, uma semana depois dela ter sido encontrada morta na sua casa, na zona Norte de Manaus. O veículo, um Fiat popular verde, da ex-sinhazinha do Boi Garantido foi achado abandonado em um estacionamento. A polícia suspeita que o carro tenha sido utilizado na tentativa de fuga no dia da operação que prendeu o irmão e a mãe de Djidja, além de três funcionários dos salões de beleza da família.

Segundo funcionários da loja, o veículo foi abandonado no estacionamento último dia 29 de maio. Devido a demora para a retirada do veículo, os funcionários informaram a polícia.

Em investigação a polícia descobriu que Bruno Roberto da Silva Lima – ex-namorado da sinhazinha- foi quem abandonou o veículo.

Estava com o Bruno”, afirma o advogado Luke Pacheco, que defende o ex-namorado de Djidja. Ainda conforme ele, Bruno aparece nas imagens da câmera de vigilância, no dia do enterro e explica que o carro foi deixado ali, por ter ficado no prego. 

A advogada Lidiane Roque tentou resgatar o veículo no 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), mas foi impedida pela polícia.

Ex-treinador

A Associação dos Profissionais de Educação Física e Atividade Motora (Apefam) declarou nesta terça-feira (4), por meio das redes sociais, que o coach Hatus Moraes Silveira, que atuava como personal trainer da empresária Djidja Cardoso, 32 anos, não possui formação em Educação Física e, logo, não possui registro junto ao Conselho Federal de Educação Física (Confef).

Hatus compareceu mais cedo no 1° DIP para ser ouvido como testemunha do caso. “Informamos que o Sr. Hatus Silveira não possui formação em Educação Física, requisito indispensável para o exercício da profissão de personal trainer.

“O nome dele não será encontrado no registro, comprovando que ele não é qualificado para atuar como personal trainer e, portanto, não pode exercer a profissão sem a devida formação acadêmica”, informou a Apefam.

Em 2020, o Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região (Cref-8) já denunciaou que Hatus não era profissional formado na área. 

“O Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região – CREF8/AM-AC-RO-RR vem a público esclarecer que o senhor Hatus Moraes Silveira não possui formação em Educação Física e registro profissional, portanto, não pode atuar e nem ser reconhecido como personal trainer”, esclareceu o conselho naquele ano.

Na ocasião, ele era investigado pela Polícia Civil do Amazonas por venda de planos de emagrecimento e sumir após receber o pagamento, sem prestar os serviços.

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