A chegada da fábrica ao PIM está inserida na Nova Política Industrial Brasileira, com previsão de investimentos de mais de R$ 500 bilhões.

Uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos da China, a A Chint Global anunciou nesta terça-feira (18), que o Polo Industrial de Manaus (PIM) será a base inicial para sua entrada no mercado do Brasil. O anúncio foi feito durante reunião na sede da Suframa.
O vice-presidente para negócios na América Latina da Chint Global, Timmy Li, o gerente para o Brasil, Hao Shan, e o diretor-executivo da Chint Brasil, Alexandre Suprizzi, revelaram que a empresa, fundada em 1984, focará na produção de medidores elétricos em Manaus, uma área em que a empresa já possui expertise.
A expectativa dos executivos é de que o projeto seja apresentado para aprovação no Conselho de Administração da Suframa (CAS) no segundo semestre. Posteriormente, a empresa – que já está em tratativas para obter uma planta no PIM – planeja expandir seu portfólio de produtos, abrangendo outras linhas como equipamentos elétricos de baixa, média e alta tensão e produtos de energia solar, a exemplo dos painéis fotovoltaicos.
Para o superintendente-adjunto Executivo Luiz Frederico Aguiar, a chegada da fábrica ao PIM está inserida na Nova Política Industrial Brasileira, lançada em janeiro pelo governo federal e com previsão de investimentos de mais de R$ 500 bilhões.
“Os medidores são importantes pela tecnologia para suprir a necessidade de controle de desperdícios e a sinalização da empresa em querer diversificar para a produção de painéis solares tem tudo a ver com o tipo de indústria que queremos atrair para o País, no sentido de estimular a diversificação da matriz energética a partir da energia limpa”, avaliou Frederico Aguiar.
Durante a reunião, a Chint também apresentou as ações voltadas à inovação e sustentabilidade, com um histórico de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. A chegada da Chint ao PIM também deve gerar novos empregos e fomentar o crescimento econômico na região.
“Entendemos que projetos como esse têm tudo a ver com a marca Amazônia e a possibilidade de se produzir dentro da Zona Franca de Manaus está totalmente alicerçada com os objetivos e parâmetros da Suframa”, ressaltou o superintendente-adjunto Leopoldo Montenegro.
*Com informações da Suframa


