
O Amazonas apresentou um abrandamento na severidade da seca entre abril e maio de 2024, conforme a última atualização do Monitor de Secas do Serviço Geológico do Brasil.
A área afetada por seca grave no estado diminuiu de 31% para 28%. No entanto, o estado ainda enfrenta seca extrema em 5% de seu território.
Conforme os dados do Monitor, o Amazonas registrou seca em 100% de seu território entre novembro de 2023 e maio de 2024, pela primeira vez desde sua inclusão no sistema de monitoramento em dezembro de 2022.
A região Norte apresentou a maior intensidade da seca em comparação com outras regiões geopolíticas do Brasil, com 2% da área sob seca extrema e 15% sob seca grave. Além do Amazonas, os estados do Pará e Roraima também registraram diminuição na extensão da seca entre abril e maio.
Outros estados como Acre, Distrito Federal e Roraima também registraram seca em 100% de seus territórios em maio de 2024. A seca foi branda nas regiões Centro-Oeste e Norte, enquanto se intensificou no Sudeste e manteve sua severidade no Nordeste e Sul.
Em termos de extensão da área com seca, o Amazonas lidera, seguido por Pará, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. A área total afetada pela seca no Brasil aumentou de 5,68 milhões para 5,83 milhões de km² entre abril e maio, representando 68% do território nacional.
A situação no Amazonas exige atenção para mitigar os impactos da estiagem. A gestão de recursos hídricos e a implementação de políticas públicas são fundamentais para enfrentar os desafios impostos pelo fenômeno, diz o Monitor.
A persistência da seca em 100% do território amazonense destaca a necessidade de estratégias de adaptação e resiliência. A colaboração entre governo, comunidades locais e organizações não governamentais é crucial para encontrar soluções que garantam a segurança hídrica e o bem-estar da população.