
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), nenhum veículo de comunicação teve acesso aos registros das caixas-pretas do avião ATR-72, da Voepass, que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, no último dia 9. O pronunciamento foi feito após o Jornal Nacional, da Globo, exibir uma reportagem com supostos trechos da transcrição do aparelho.
Em texto divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a FAB assegura que “segue estritamente os protocolos específicos estabelecidos pela Lei nº 7.565/1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica – CBA), pelo Decreto nº 9.540/2018 e pelo Anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional, de 1944”.
Essa lei dispõe sobre o Direito Aeronáutico Brasileiro. O decreto nº 9.540/2018 dispõe sobre o sistema de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos, enquanto o Anexo 13 à CACI aponta as diretrizes para a atuação dos organismos que são encarregados das investigações de acidentes em cada país.
O comunicado do CENIPA, que foi editado pelo Capitão Tanaka e está disponível no site da FAB, “reitera seu compromisso com a transparência e a seriedade na condução das investigações, bem como pelo respeito à dor dos familiares das vítimas envolvidas no acidente.
NOTA
“A FAB, por meio do CENIPA, assegura que nenhum veículo de imprensa teve acesso aos áudios, transcrições, tampouco aos dados dos gravadores de voo. A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), assegura que nenhum veículo de imprensa teve acesso aos áudios, transcrições, tampouco aos dados dos gravadores de voo, popularmente conhecidos como caixas-pretas (Cockpit Voice Recorder e Flight Data Recorder) da da aeronave de matrícula PS-VPB, envolvida no acidente aeronáutico em Vinhedo (SP), na última sexta-feira (09/08).
O CENIPA destaca, ainda, que segue estritamente os protocolos específicos estabelecidos pela Lei nº 7.565/1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica – CBA), pelo Decreto nº 9.540/2018 e pelo Anexo 13 à Convenção sobre Aviação Civil Internacional, de 1944.
Por fim, a FAB reitera seu compromisso com a transparência e a seriedade na condução das investigações, bem como pelo respeito à dor dos familiares das vítimas envolvidas no acidente“.


