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Procurador da Maus Caminhos assume comando do MPF no AM


Thiago Pinheiro Corrêa foi aclamado por unanimidade durante votação entre os procuradores. Novo chefe do MPF teve aprovação do Procurador-Geral da República, Augusto Aras



Thiago Pinheiro Corrêa
Foto: Divulgação

O procurador da República que conduziu a Operação Maus Caminhos, Thiago Pinheiro Corrêa, foi nomeado para o cargo de procurador-chefe do Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM). Ele substitui o procurador Edmilson da Costa Barreiros Júnior no comando do órgão de investigação a partir desta semana. O mandato de procurador-chefe é de dois anos.

A indicação da nova chefia entre os procuradores lotados no estado se deu por meio de aclamação, já que houve apenas uma chapa inscrita, e foi confirmada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que confirmou a nomeação. A chefia das unidades do MPF é um cargo de caráter administrativo. O procurador-chefe tem atribuição de dirigir, coordenar e supervisionar as atividades da Procuradoria da República, principalmente em questões administrativas.

Entre as atividades do procurador-chefe estão a gestão dos recursos financeiros e humanos e a responsabilidade por contratos, convênios, projetos, acordos institucionais ou ajustes de interesse da unidade. 

Operação Maus Caminhos

Thiago Pinheiro Corrêa é membro do Ministério Público Federal desde 2014. Natural do Rio de Janeiro, tem 31 anos e desde janeiro de 2017 atua como procurador da República no Amazonas como titular de um dos ofícios do Núcleo de Combate à Corrupção. É pós-graduado em Direito pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU) e atualmente está concluindo mestrado em Direito pela Universidade Católica de Brasília (UCB).

Entre novembro de 2014 e dezembro de 2016, exerceu suas funções na Procuradoria da República no Município de Cruzeiro do Sul, no Acre, onde integrou o grupo de controle externo da atividade policial durante o ano de 2016.

No Amazonas, Thiago Corrêa atuou como procurador regional eleitoral auxiliar durante as eleições suplementares de 2017 e nas eleições de 2018, além de integrar a Força-Tarefa da Operação Maus Caminhos, que levou à prisão um grupo criminoso que desviava recursos públicos por meio de contratos milionários firmados com o governo do Estado do Amazonas.

A partir da primeira fase, cujo alvo principal girava em torno do uso do Instituto Novos Caminhos (INC) para realização dos desvios, surgiram novos fatos e repercussões que levaram o caso a figurar na lista das mais significativas atuações do Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas, no combate à corrupção.

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