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Caso Djidja: irmão de ex-sinhazinha ganha liberdade; mãe permanece presa

A Justiça do Amazonas concedeu a liberdade  de Ademar Cardoso, irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso. Ele deve deixar o presídio a qualquer momento.

A prisão dele foi revogada nesta quintas (22), e ele é acusado de fornecer e promover o uso do medicamento anestésico Cetamina, usado como droga recreativa.

Ademar entretanto teve a liberdade com medidas cautelares impostas, entre elas, se manter longe das testemunhas do caso. Ele é acusado de coordenar a “Seita Pai, Mãe e Vida”, com apoio da própria mãe Cleusimar Cardoso que teria causado a morte de Djidja por uso excessivo de Cetamina.

Cleusimar Cardoso vai permanecer em uma unidade prisional. A mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, também vai permanecer presa.

O juiz de direito titular da 3.ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (3.ª VECUTE), Celso Souza de Paula, aceitou no dia 26 de julho deste ano denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado do Amazonas, após a Operação Mandrágora tem dez pessoas acusadas de tráfico de substâncias entorpecentes no caso Djijda Cardoso.

Segundo a Polícia Civil, o caso estava sendo investigado há 40 dias, e Djidja Cardoso também fazia parte do esquema. A suspeita é que a morte da ex-sinhazinha ocorrida no dia 29 de abril tenha sido causada por overdose de cetamina, pois o corpo dela foi encontrado pelos policiais com sinais de uso excessivo dessa substância.

O grupo realizava rituais em que promoviam o uso indiscriminado de cetamina, droga sintética de uso humano e veterinário. No caso de pessoas, a droga é usada como anestésico, analgésico e até no tratamento da depressão.

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