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Manaus é a capital brasileira onde pessoas mais frequentam motéis

Uma pesquisa feita em 2023 pela Associação Brasileira de Motéis destrinchou as particularidades do público que aquece o setor moteleiro no país.

Entre as maiores cidades que participaram da pesquisa, Manaus se destaca com o maior percentual de frequentadores: 63%. Na outra ponta da tabela, Salvador registrou o menor número, com 44%.

O levantamento ouviu mil pessoas em sete capitais para entender os hábitos de consumo e comportamento dentro do ramo.

A pesquisa revelou que 55% dos entrevistados têm o costume de frequentar motéis. Desses, 26% se consideram heavy user, ou seja, frequentadores assíduos, que visitam estabelecimento ao menos uma vez por mês.

Outros 29% vão ocasionalmente. Já 45% disseram não frequentar motéis.

Veja o ranking das capitais que mais frequentam motéis:

Manaus: 63%
São Paulo: 60%
Belo Horizonte: 56%
Rio de Janeiro: 54%
Brasília: 52%
Curitiba: 48%
Salvador: 44%

O motel surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 1920 como uma acomodação de baixo custo e prática para viajantes.

Daí, o neologismo que une as palavras “motor” e “hotel”. Condensava o american way of life e o acesso ao consumo, ao automóvel e à mobilidade. Já no Brasil, o motel ganhou outra finalidade: abrigar encontros de casais.

Os motéis brasileiros começaram a aparecer no final da década de 1960, no Rio de Janeiro e São Paulo, e logo se espalharam por todo o país.

Em uma sociedade em transformação, que havia recém-descoberto a pílula anticoncepcional, vieram suprir a necessidade de um local seguro e reservado para relações sexuais.


Notórios nas paisagens urbanas, eles representam um pujante setor econômico: estima-se que existam mais de 5 mil motéis no país, recebendo cerca 100 milhões de clientes todo ano e movimentando cerca de R$ 4 bilhões, de acordo com dados coletados em 2012.

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