O índice da Construção Civil no Amazonas registrou, em setembro, um aumento de 0,14%, alcançando 1,48% nos nove primeiros meses deste ano.
No acumulado de doze meses (out/2023 – set;2024) o índice teve um aumento de 2,27%. Os números estão no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
O chefe do setor de Disseminação da Informação do IBGE, Luan da Silva Rezende, afirmou que a variação mensal do índice de construção no Amazonas em setembro foi inferior à média nacional (0,35%) e à da região Norte (0,27%), destacando uma leve desaceleração no estado.
“Embora o custo da mão-de-obra tenha diminuído no Amazonas, houve uma compensação parcial com o aumento no custo dos materiais de construção“, destacou o analista do IBGE.
Custo da mão de obra x custo de materiais
Com um custo médio por metro quadrado (m2) no componente material de R$ 1.091,81, o Amazonas ficou na sétima posição entre os estados do país, em setembro.
As Unidades da Federação com os maiores custos de material foram Acre (R$ 1.217,83), Rondônia (1.169,71) e Tocantins (R$ 1.161,88).
As Unidades da Federação com os menores custos do componente material, em setembro, foram Espírito Santo (R$ 932,90), Pernambuco (R$ 935,90) e Sergipe (R$ 959,18).
No componente mão-de-obra o Amazonas ficou na décima posição entre os estados, com um custo médio, no mês de setembro, de R$ 727,73.
Os estados com os maiores custos de mão-de-obra, no mesmo período, foram Santa Catarina (R$ 927,95), Rio de Janeiro (R$ 921,49) e Paraná (R$ 882,92). Já os menores custos médios de mão-de-obra ficaram com Alagoas (R$ 619,03), Sergipe (R$ 622,73) e Piauí (R$ 638,23).
“O índice acumulado em 12 meses no Amazonas foi inferior ao de vários estados, indicando que o aumento nos custos no estado foi mais contido em comparação com outros“, explicou Luan Rezende.