O Comando Conjunto Catrimani II conduziu a Operação Flecha Noturna, para desarticular a estrutura do garimpo ilegal na região da Terra Indígena Yanomami. As tropas utilizaram equipamentos especiais para reconhecimento e monitoramento de alvos, infiltrando-se no terreno mesmo com restrição de luminosidade e mantendo as operações durante todo o período noturno. Com essas ações, diversos materiais do garimpo foram inutilizados, incluindo motores, gerador, combustível e itens de acampamento.
A Operação Flecha Noturna é um passo importante na intensificação das ações repressivas contra ilícitos ambientais na região. Essas medidas colaboram para a desarticulação das redes de apoio ao garimpo e para a neutralização de seus meios logísticos, com o objetivo de inviabilizar a mineração ilegal e de assegurar a permanência das Forças Armadas no terreno.
A prontidão e a capacidade operacional das Forças Armadas são diferenciais estratégicos no combate aos ilícitos ambientais na Terra Indígena Yanomami. A atuação garante uma presença dissuasória, que dificulta a reorganização do garimpo ilegal.
Coordenadas com a Casa de Governo em Roraima, as ações da Operação Catrimani levaram a readaptações da atividade mineradora ilegal. Nesse cenário, as operações noturnas tornaram-se essenciais para evitar confrontos diretos, explorar o elemento surpresa e aproveitar a capacidade singular das Forças Armadas em operações de alta complexidade sob condições de baixa visibilidade.