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A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou nesta segunda-feira (11) a Operação VAR, contra fraudes em jogos da Série B do Campeonato Carioca. Os clubes sob suspeita são o Nova Cidade, o Belford Roxo, o São José, o Brasileiro e o Duquecaxiense. Agentes da Delegacia de Crimes contra o Consumidor (Decon), com o apoio da Polícia Civil paulista, saíram para cumprir 11 mandados de busca e apreensão.
Os endereços são na Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio; em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; e um em SP. A investigação começou após uma solicitação formal da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que apontou resultados suspeitos na Segundona carioca.
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Um dos alvos de buscas é Willian Rogatto, conhecido como o Rei do Rebaixamento, que foi preso pela Interpol em Dubai no último fim de semana. Durante um depoimento recente na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, no Senado Federal, Rogatto revelou ter ganhado mais de R$ 300 milhões com fraudes e afirmou ter provocado o descenso de 42 equipes do futebol brasileiro.
As ordens judiciais incluem buscas nas residências dos presidentes dos clubes envolvidos no esquema criminoso, conforme determinação do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos.
Um dos casos mais emblemáticos investigados pela Polícia Civil foi o Belford Roxo x Nova Cidade, disputado em junho. Segundo as investigações, houve um volume significativo em bets da Ásia apostando que o Nova Cidade ganharia o 1º tempo, mas que o Belford Roxo viraria no fim. O jogo estava 3 a 1 para o Nova Cidade no intervalo e terminou 5 a 3 para o Belford Roxo.
O que dizem os envolvidos
Em nota, o Duquecaxiense Futebol Clube destacou “sua posição inabalável em defesa da ética e da integridade no esporte”.
“O clube condena veementemente qualquer ato atentatório à ordem desportiva e reitera seu compromisso com os princípios de fair play e justiça esportiva”, declarou.
“O Duquecaxiense Futebol Clube jamais apoiou, praticou ou compactuou com os fatos que deram origem à sanção de suspensão aplicada pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro há 2 anos e confirmada pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro. Lamentamos profundamente que, no curso do processo disciplinar, o presidente do clube não tenha sido ouvido, apesar das reiteradas tentativas do patrono em assegurar essa oitiva.”