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Hospital para Colo de Útero em fase final no Amazonas

A obra do Centro Avançado de Prevenção ao Câncer do Colo do Útero (Cepcolu), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), entrou em reta final de conclusão. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb) fez uma visita técnica ao local para acompanhar a entrega da área interna da obra, que acaba de ser concluída, para que a Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon) inicie a montagem de mobília e equipamentos.

A obra está sendo finalizada pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão da Sedurb, que já concluiu a parte interna e trabalha no acabamento da área externa. O Cepcolu será um hospital-dia com quatro consultórios, quatro salas cirúrgicas e um anfiteatro para treinamentos. A unidade será especializada na realização de procedimentos de conização, que é uma pequena cirurgia para retirar lesões pré-malignas do colo do útero, evitando que o câncer se desenvolva.

O diretor-presidente da FCecon, Gerson Mourão, ressaltou que o câncer de colo uterino é o que mais acomete as mulheres do Amazonas, com uma estimativa anual de 610 novos casos da doença, que é 100% prevenível. “É uma obra muito impactante, que representa um grande divisor de águas para salvar a vida de muitas mulheres”, afirmou.

De acordo com o secretário da Sedurb, Marcellus Campelo, a UGPE elaborou e executou os projetos complementares do Cepcolu e assumiu a fiscalização da obra, resultando na conclusão da nova unidade. “Estamos entregando a obra e, agora, a Fcecon e a Secretaria de Estado de Saúde poderão equipar e mobiliar, para que o governador Wilson Lima e a secretária da SES-AM, Nayara Maksoud, façam a entrega desse grande legado para a população”, afirmou.

A unidade tem quatro consultórios, quatro salas de cirurgia, anfiteatro, sala de espera, recepção, administração, vestiário de médicos, vestiário de pacientes, uma sala de Recuperação Pós-Anestésica (RPA), sala de enfermagem, farmácia, sala de equipamentos e sala de utilidades.

Com o Cepcolu, o número de procedimentos deve sair de 500 para mais de 2.500 conizações ao ano, segundo a ginecologista da FCecon, Mônica Bandeira. “Com isso, nós iremos evitar radioterapia, quimioterapia, cirurgias de alta complexidade, internações hospitalares, transfusão de sangue e, principalmente, a morte de mulheres por câncer de colo de útero”, reforçou.

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