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Inpi quer instalar unidade de proteção da propriedade intelectual e industrial em Manaus

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) quer instalar uma unidade regional em Manaus, como parte de uma estratégia para fortalecer a inovação e proteger a propriedade intelectual industrial na região amazônica.

O interesse foi confirmado pela Suframa após reunião realizada nesta semana na sede da Autarquia.

A iniciativa faz parte de um esforço do instituto para descentralizar as atividades e reforçar o apoio às regiões com maior potencial de inovação. A autarquia é quem gerencia a concessão de direitos de propriedade intelectual no Brasil.

O encontro contou com a presença do presidente do Inpi, Júlio César Moreira, e do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, acompanhados de suas respectivas equipes técnicas.

Segundo Júlio César Moreira, a escolha de Manaus foi motivada pelo desempenho do Amazonas no Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), que destaca o estado como o mais bem posicionado da região Norte na dimensão Resultado.

“O Inpi está reestruturando suas ações para oferecer um atendimento mais uniforme em todo o Brasil. A região amazônica tem um potencial extraordinário em biotecnologia e pesquisa envolvendo a biodiversidade brasileira. Queremos garantir que esse conhecimento seja protegido e traga benefícios para a região e para o país”, afirmou o presidente do Inpi.

Bosco Saraiva, superintendente da Suframa, destacou o alinhamento da proposta com as políticas da Zona Franca de Manaus.

“Oferecemos uma sala na sede da Suframa para abrigar o Inpi. Essa parceria é essencial para fortalecer o ambiente de inovação na Amazônia Ocidental e no Amapá”, ressaltou.

A parceria entre Suframa e Inpi também se baseia em um acordo de cooperação técnica, que inclui o Instituto Federal do Amazonas (Ifam). O objetivo é ampliar o conhecimento sobre propriedade industrial e promover o desenvolvimento tecnológico na região.

O presidente do Inpi enfatizou que a Amazônia, com sua biodiversidade, pode se tornar um diferencial estratégico no cenário global.

“Estamos aqui para assegurar que o conhecimento gerado seja protegido e resulte em desenvolvimento tecnológico e negócios para a região”, concluiu.

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