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Companhia aérea de RO conquista certificado internacional de segurança

Foto: Reprodução

Com o atendimento a normas internacionais em protocolos de segurança de transporte aéreo seja de carga ou passageiros, a empresa rondoniense Rio Madeira Aerotáxi (Rima) recebeu na tarde desta segunda-feira (28), o Certificado ISSA (IATA Standard Safety Assessment), que significa Avaliação de Segurança Padrão da IATA.

O selo é uma certificação internacional que demonstra que a empresa segue o mesmo padrão segurança das maiores companhias aéreas mundiais.

As certificações foram entregues pelo presidente da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA), Luis Felipe de Oliveira. Ele citou os avanços que a companhia de Rondônia proporciona em questão de segurança, que são exemplos para empresas do Brasil e do mundo.

“É um motivo de orgulho ver que o trabalho árduo da Rima resultou neste certificado, haja vista que é a quarta empresa aérea do mundo que recebe esta certificação”, comemorou. Luis Felipe ainda ressaltou a possibilidade que a Rio Madeira Aerotáxi terá de fechar acordos com empresas que possuem este nível de comprometimento em segurança.

O presidente da Rima, Gilberto Scheffer pontuou as adequações que as organizações internacionais exigiram que fossem implantados para que a empresa conquistasse a referência de segurança. “Tivemos diversas fases de auditoria e a última foi uma independente que nos adequou a novas realidades e continuaremos primando pela segurança de voo, segurança da empresa e fornecimento de serviço impecável”, disse.

Durante o encontro Gilberto explicou que nos 18 anos da companhia foi sendo criado um conhecimento do trabalho na região amazônica. “Atuamos em toda a Amazônia e o rondoniense pode viajar tranquilo conosco”, afirmou.

Em referência à integração da Região Norte do Brasil com os padrões internacionais de segurança, o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ricardo Bezerra ressaltou que a certificação que a Rima está recebendo no congresso da Alta é de suma importância. “Isso dá segurança para o passageiro, pois mostra que a empresa está trabalhando dentro dos padrões da aviação civil”, concluiu.

As normas técnicas que a Rima se adequou foram explicadas pelo diretor de qualidade da Rima, Olívio Neto. Segundo ele, a certificação ISSA, envolveu mais de 120 padrões de manutenção, treinamento, operação de voo, segurança de voo, e segurança da própria empresa.  “Esses padrões precisam garantir resumidamente que o voo será executado de forma segura”.

Ele explicou que o voo de CRM (Crew Resource Management – Treinamento e exercício obrigatório), sejam ampliados e documentados. Ele ainda demonstrou o novo sistema de gestão da qualidade implementado na empresa. Neste programa todos os setores são auditados e gerados relatórios que contém não conformidades e pontos positivos de cada área. Neste documento são tratadas 100% todas as não conformidades, para que a empresa esteja sempre nos padrões do certificado.

Representando a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), o presidente Eduardo Sanovicz pode encaminhar ao secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura as principais demandas das companhias aéreas e as possibilidades do governo federal apoiar este setor de logística.

Eduardo citou que o setor tem recebido judicializações de causas cada vez mais frequentes e recentemente os valores chegam a R$ 200 milhões ao ano. O secretário esclareceu que a atuação do ministério está em diversas frentes. Uma delas é o site consumidor.gov.br, que recebeu o aval do setor para resolver situações no ambiente.

Desta forma é uma possibilidade de rapidamente resolver as causas com custo razoável para as partes.  Ele citou o Decreto nº 10.025, também chamado de decreto de arbitragem. Esta legislação visa dirimir litígios no âmbito do setor portuário e de transportes rodoviário, ferroviário, aquaviário e aeroportuário.

Ao final do encontro, Sanovicz pontuou que a Rima superou com méritos as exigências da certificação, o que vai garantir que empresas que não podem chegar à Rondônia tenham nela sua possibilidade de voar pela região Norte.

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