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IML monta ‘força-tarefa’ para identificar traficantes mortos no tiroteio


Adolescente de 16 anos é um dos mortos em troca de tiros entre traficantes e PM. Mãe disse que ele fazia parte da facção desde os 14 anos.

Foto: Reprodução

A direção do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que foi montada uma “força-tarefa” para fazer a remoção dos 17 traficantes mortos no tiroteio de membros da facção criminosa Família do Norte (FDN) com policiais das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam).


Após a remoção dos corpos do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, os médicos e assistentes que estavam de folga nesta quarta-feira, além dos funcionários administrativos, foram convocados para a realização dos exames de necropsias e identificação dos 17 traficantes mortos.


Os parentes dos traficantes mortos, que até então estavam procurando mais informações sobre eles na portaria do HPS 28 de Agosto, já começaram a se deslocar para a sede do Instituto MédicoLegal (ML) situado na Avenida Noel Nutels, bairro da Cidade Nova 2, Zona Norte de Manaus.


Adolescente de 16 anos é um dos mortos em troca de tiros entre traficantes e PM

Alguns familiares dos 17 suspeitos de serem traficantes da facção criminosa Família do Norte (FDN) que morreram durante troca de tiros com a Polícia Militar, na madrugada desta quarta-feira (30), em um beco no bairro Crespo, na Zona Sul da capital, já estão no Instituto Médico Legal (IML) aguardando a liberação dos corpos.

Um dos mortos foi identificado como sendo Alexsandro Custódio de Carvalho, de 16 anos. Segundo o tio da vítima, Cristóvão Carvalho, ele lamenta muito a morte do sobrinho que desce cedo se envolveu no mundo da criminalidade.

“A mãe dele também está aqui chorando pra caramba. Antes dele sair de casa, ele deu um abraço forte nela. Infelizmente ele morreu, já tinha escapado da morte semana passada”, disse Cristóvão.

A mãe de Alexsandro, identificada como Cristiane Idalina, muito emocionada com a morte do filho, relatou que sua mãe cuidava do filho porque ela era usuária de drogas.

“Ele nunca quis sair da vida. Porque aqui era CV [Comando Vermelho], e os caras de lá FDN. Ele dizia que se o cara [não disse a identidade] viesse até nós, ele não tinha nada a ver porque ele era só usuário”, disse.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), ainda há três feridos, que não correm risco de vida, no Hospital e Pronto-Socorro 28 Agosto, na Zona Centro-Sul de Manaus.

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