
A Polícia Federal e a Marinha informaram ontem (1), que chegaram a um único suspeito de derramar o petróleo que atingiu as praias dos nove estados do Nordeste. Através de imagens de satélite, a investigação identificou uma primeira mancha de óleo a aproximadamente 700 quilômetros da costa brasileira no dia 29 de julho, data do provável vazamento, em que um navio da empresa grega Delta Tankers era o único petroleiro que navegava pela área. Ele saiu da Venezuela e aportou na África do Sul. Acredita-se que o óleo tenha sido derramado nesse deslocamento.
Chamada de Bouboulina, a embarcação tem 276 metros de comprimento e é 7 metros maior do que o Titanic, um dos maiores navios do mundo.
Sede da empresa proprietária do navio Bouboulina, suspeito de derramar o óleo que atinge as praias do Nordeste, a Grécia é líder global no mercado de navegação comercial, com a maior frota do mundo em termos de capacidade de transporte, mas não nutre boa fama.
A Delta Tankers, proprietária do navio sob suspeita, não tem bom histórico. Em 2016, um navio da empresa provocou um acidente na Rússia.