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Amazonas possui 426 obras paralisadas; ocupa 10° lugar nacional

No Amazonas, 90% das obras vinculadas ao Programa de Aceleração e Crescimento (PAC) do governo federal estão paralisadas. O investimento seria de R$ 116,5 milhões, deste valor 16,6 milhões foram pagos.

Conforme os últimos dados divulgados pelo painel do Tribunal de Contas da União (TCU) o estado possui 667 obras do governo federal, mas 426 estão paralisadas. As maiores lacunas estão nos setores de educação e saúde, com 360 obras.

Em todo o país, mais de onze mil obras estão paradas. O estado com o maior número é o Maranhão, com 1.141; seguido do Pará, com 859; Bahia, que registrou 738 e Minas Gerais 671. Neste ranking, o Amazonas aparece em 10° lugar.

Veja o ranking 

  • 1° Maranhão -1.141;
  • 2° Pará – 869;
  • 3° Bahia- 738;
  • 4° Minas Gerais- 671;
  • 5° São Paulo – 541;
  • 6° Ceará – 527;
  • 7° Rio de Janeiro – 472;
  • 8° Pernambuco – 459;
  • 9° Piauí – 438;
  • 10° Amazonas – 426;
  • 11° Paraíba – 411;
  • 12° Rio Grande do Norte – 364;
  • 13° Rio Grande do Sul – 331;
  • 14° Tocantins – 319;
  • 15° Goiás – 274;
  • 16° Alagoas – 234;
  • 17° Mato Grosso – 178;
  • 18° Paraná – 177;
  • 19° Sergipe – 141;
  • 20° Santa Catarina – 132;
  • 21° Amapá – 120;
  • 22° Mato Grosso do Sul – 116;
  • 23° Espírito Santo -111;
  • 24° Rondônia – 103;
  • 25° Roraima – 94;
  • 26° Acre – 73;
  • 27° Distrito Federal- 14.

O que está parado no Amazonas?

Unidades de ensino infantil, postos de saúde, pavimentação de ruas e até a construção de um complexo esportivo estão na lista do estado amazonense.

Escola Indígena São José, por exemplo, seria construída na zona rural do município de Jutaí, com 4 salas de aula. O valor total da obra era avaliado em R$ 942 mil.

Apesar do termo de compromisso assinado em 2014, o empreendimento foi cancelado com 20% da obra paga à Construtora Mark LTDA. Tudo que restou da construção foi a placa.

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Em Coari, a construção de nove Unidades Básicas de Saúde (UBS) está paralisada; as obras seriam realizadas em bairros como Alto Solimões, Ciganópolis, Copeá e Vila Lourenço. O motivo não foi divulgado.

De acordo com dados do Novo PAC 2025, três unidades estão em construção nos municípios de Autazes, Juruá e Jutaí.

Veja quais são os setores mais afetados pela paralisação:

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No saneamento básico, mais de R$ 11 milhões deveriam ser investidos em 13 municípios, mas do total, R$ 5.757.473,20 foi desbloqueado pelo União.

Em Careiro, a situação da obra está descrita como inadimplência suspensa, R$ 31 mil foram pagos, entre 2003 e 2009, sete aditivos foram adicionados à construção.

Já no município de Alvarães, para a implantação de Sistema de abastecimento de Água foram pagos pela União R$ 780.427,40  da emenda parlamentar encaminhada pela bancada do Amazonas; mas R$ 3 milhões seguem empenhados. A explicação está na análise da prestação de contas encaminhada pela região.

Em infraestrutura e mobilidade urbana, das 64 promessas, 34 estão paradas e com R$ 85 milhões investidos. Os empreendimentos estão relacionados à pavimentação e recapeamento de vias em mais de 30 municípios do estado.

Segundo o governo federal, mais de R$ 1 trilhão deve ser investido em empreendimentos pelo país até 2026.

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