por: No ranking organizado pelo Instituto Trata Brasil, Manaus ocupa a 86ª posição no índice de saneamento básico do país em 2024.
O estado do Amazonas já desembolsou mais de R$ 2,7 milhões em internações hospitalares por doenças associadas à precariedade da infraestrutura e saneamento básico. Os dados são de um estudo do Instituto Trata Brasil, publicado na última semana.
O levantamento utiliza o termo Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI) para descrever enfermidades cujo principal fator de risco é a ausência ou deficiência de infraestrutura sanitária.
Na Região Norte, o Amazonas registra o segundo maior número de casos de DRSAI. Entre essas doenças, as de transmissão feco-oral lideram as estatísticas, com 5.459 casos, de um total de 6.565 registros no estado.
Apesar dos números ainda elevados, houve uma redução de 2% nos casos em comparação com o período anterior, representando uma queda de 2.556 ocorrências.
Mesmo com a diminuição, os custos das internações permaneceram significativos. No total, os estados do Norte tiveram a menor despesa com internações por DRSAI entre todas as regiões do país, somando R$ 14,1 milhões em 2024, o equivalente a 8,1% do total nacional.
Ranking
No ranking organizado pelo Instituto Trata Brasil, Manaus ocupa a 86ª posição no índice de saneamento básico do país em 2024. A capital amazonense registrou uma queda de três posições em relação ao ano anterior, quando aparecia em 83º lugar. A capital amazonense tem o 15º pior indíce do país, conforme o estudo.
Apesar de atender quase 100% dos indicadores de abastecimento de água, segundo o Instituto Trata Brasil, a cobertura de esgoto alcança apenas 26,09% da população. O índice de tratamento de esgoto é ainda menor, abrangendo somente 21,79% dos moradores.
Entre 2017 e 2021, Manaus investiu aproximadamente R$ 1,1 bilhão em saneamento básico.
