por: 
BR-319 continua totalmente interditada nos quilômetros 23 e 25 após o desabamento de um aterro e uma pane em um rebocador. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nesta quarta-feira (4), não há previsão de retorno da trafegabilidade no trecho.
A PRF informou que equipes já sinalizaram o bloqueio com barreiras, e britas enviadas de Manaus devem chegar em breve para auxiliar na manutenção do local.
O bloqueio já afeta motoristas de cargas pesadas que realizam o transporte de suprimentos essenciais. A BR-319 é a única ligação terrestre entre Manaus e o estado de Rondônia, conectando o Amazonas ao restante do país.
A interdição da rodovia teve início na tarde do último sábado (31), quando um aterro provisório, utilizado para a travessia de veículos sobre o rio Curuçá, foi destruído pela força da correnteza, na altura do quilômetro 23 da BR-319.
Na noite de segunda-feira, 2, veículos de pequeno porte chegaram a ser liberados temporariamente. No entanto, após algumas horas, o trecho foi novamente interditado, depois que outra parte do aterro cedeu, comprometendo a segurança do tráfego.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a pane no rebocador foi causada por um caminhão de carga pesada que forçou a entrada na balsa e acabou rompendo o cabo de sustentação. O veículo já foi retirado do local, e as equipes seguem trabalhando no reposicionamento da embarcação.
O aterro afetado fica no quilômetro 23 da rodovia, justamente no ponto de travessia sobre o rio Curuçá. A estrutura provisória foi arrastada pela força da correnteza, agravada pela cheia dos rios no estado do Amazonas.
Diante da situação, o DNIT recomenda que motoristas evitem o percurso e, sempre que possível, busquem rotas alternativas.
