
A Aiwa Brasil anunciou, durante a Eletrolar Show 2025, a entrada no segmento de ar-condicionado, com doze modelos diferentes que serão fabricados totalmente na cidade de Manaus. A fábrica localizada no Polo Industrial da capital amazonense pertencia à Sony, mas foi comprada pelo Grupo MK – que controla a Aiwa e a Mondial – em 2021.
Segundo diretor de Produto e Comércio Exterior do Grupo MK, Jaques Krause, o mercado de ar-condicionado é a terceira etapa da diversificação de negócios da Aiwa, marca histórica no segmento do áudio. Quando a fábrica foi comprada em 2021, o grupo decidiu lançar três linhas novas de produtos: TV, micro-ondas e ar-condicionado.
“A linha de ar-condicionado acabou culminando de a gente começar a produção agora em 2025. Devemos iniciar a produção a partir do final de agosto. Aí ela vai arrancando e vai crescendo a partir desse ano”, disse.
Krause informou que a Aiwa ainda não possui uma expectativa de volumes finais de produção, mas a empresa espera chegar com uma boa participação de mercado no final de 2026. Ele confirmou que toda a produção ficará concentrada na cidade de Manaus.
“Até pela condição de PPB [Processo Produtivo Básico] que nós temos da região da Zona Franca de Manaus, toda a produção de ar-condicionado precisa ser feita lá. Então nós estamos seguindo toda as características do PPB, pelos incentivos fiscais, para a gente realmente conseguir ter um produto de boa qualidade e com um custo competitivo”, ressaltou.
Lançamentos
Os doze modelos de ar-condicionado que serão fabricados pela Aiwa na capital amazonense no próximo semestre estavam em exposição na Eletrolar Show 2025, em São Paulo. Segundo a marca, essa nova vertente busca diversificar a atuação no setor eletroeletrônico.
Os aparelhos buscam atender espaços distintos, desde áreas residenciais até comerciais. No folheto de divulgação, as capacidades dos equipamentos variam de 9 mil a 30 mil BTUs, com temperatura Fria e ciclo de Quente/Frio, além de conter tecnologia inverter, que ajusta o compressor e torna o consumo de energia mais eficiente.
A inteligência artificial e a conectividade sem fio também entram, com a possibilidade de ajustes de temperatura, escolha de modos e outras funções podendo ser feitas por um aplicativo de celular ou com assistentes virtuais como Alexa e Google Assistente.
Segundo Jaques Krause, a Aiwa ainda não tem números exatos de quanto poderá ser fabricado e vendido, já que “o início sempre é uma rampa de produção” e a empresa ainda deverá compreender o mercado para definir a capacidade de fabricação da empresa.
“A gente está fazendo essa empresa de ar-condicionado para que ela tenha uma boa condição de produção. A ideia é que tenhamos uma boa participação no mercado. Não sabemos ainda os percentuais”, concluiu.