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Rio Negro atinge nível crítico e ruas do Centro de Manaus ficam alagadas

Em Manaus, áreas como São Jorge e Educandos enfrentam alagamentos severos. A Prefeitura está implementando medidas emergenciais, incluindo a construção de pontes provisórias para facilitar o deslocamento da população.

Os impactos da cheia do Rio Negro já podem ser sentindos pelos trabalhadores e frequentadores do Centro da capital. A água já encobre ao menos duas ruas que dão acesso ao Mercado Municipal Adolpho Lisboa, cartão-postal da cidade – uma delas é rua dos Barés, que dá acesso a parte de trás do ponto turístico. Por lá, a água encobre o asfalto, preocupando motoristas e feirantes.

De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, nesta quarta-feira (2), o Rio Negro marca 29,02 metros – ficando a exato um metro da marca histórica de 2021. O nível se mantém estável desde o domingo (30). Apesar do nível atual ser inferior ao recorde histórico de 30,02 metros registrado em 2021, a velocidade da elevação das águas é alarmante.

O Mercado Municipal Adolpho Lisboa fica localizado em frente a orla do Porto de Manaus, às margens do Rio Negro, e recebe centenas de visitantes diariamente. A travessa Tabelião Lessa, na lateral do local, faz a ligação da rua diretamente ao rio. Durante a cheia, a água costuma inundar a travessa e alagar as vias no entorno do mercado.

Ainda conforme dados do Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil do Amazonas. A medição, realizada ontem, indica que mais de 525 mil pessoas foram afetadas pelas cheias, com 40 municípios em situação de emergência.

Impactos na Educação e Mobilidade

A cheia resultou em aulas remotas para 444 estudantes em municípios como Anamã, Itacoatiara, Novo Aripuanã e Uarini, todos em estado de emergência. A situação tem gerado dificuldades na mobilidade urbana e perdas significativas na agricultura local.

Monitoramento e Resposta das Autoridades

A Defesa Civil do Amazonas continua a monitorar a situação, com 18 municípios em alerta e apenas quatro em condições normais. As autoridades estão atentas às medições, utilizando a cheia histórica de 2021 como referência para as ações de resposta. A população é orientada a seguir as recomendações de segurança e a se manter informada sobre a evolução da situação.

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