
No Amazonas, 6,64% da população vivem em unidades de conservação ambiental, como reservas extrativistas, APA (Áreas de Proteção Ambiental), parques e florestas. Com população de 3.941.613 de habitantes, são 261.723 pessoas vivendo nessas áreas protegidas.
O indicador consta no Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estado é nono no ranking nacional, acima da média brasileira que é de 5,82%.
O Distrito Federal lidera o ranking com 39,16% da população vivendo em unidades de conservação, seguido pelo Maranhão com 22,96%. Outros estados com destaque são Bahia (9,58%), Alagoas (8,90%) e Piauí (8,50%). Amazonas está à frente de São Paulo, que registra 5,59%, a única entre as dez primeiras unidades federativas abaixo da média nacional.
Segundo o levantamento, o Brasil possui 1.138 unidades de conservação distribuídas em 1.375 municípios, onde vivem cerca de 11,8 milhões de pessoas — o equivalente a 5,82% da população total do país.
Dos 12 milhões de moradores que vivem em áreas de preservação no país, 9,3 milhões estão em áreas urbanas (78,71%), e 2,5 milhões (21,29%) em regiões rurais. Para efeito de comparação, na população brasileira como um todo são 87,41% em áreas urbanas e 12,59%, rurais.
O IBGE também classificou os moradores pelo critério étnico-racial (cor ou raça, pessoas indígenas e pessoas quilombolas) que vive em área de preservação ambiental. O estudo revela que os pardos são mais da metade dos habitantes dessas áreas:
- Pardos: 51,12%
- Brancos: 35,82%
- Pretos: 11,92%
- Quilombola: 2,39%
- Indígena: 1,12%