
Após o sucesso do 58º Festival Folclórico de Parintins, agora é a vez dos bois-bumbás da capital amazonense disputarem o 67° Festival Folclórico do Amazonas – Categoria Ouro, no fim do mês de julho, no Sambódromo de Manaus, bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste da capital.
Divididos em duas noites de apresentação, os bois: Clamor de Um Povo, Tira Prosa e Galante de Manaus disputam o Master B, no dia 25 de julho. Já os bois: Brilhante, Corre Campo e Garanhão disputam o Master A, no dia 26. A entrada para o público é gratuita.
Os bumbás apresentam itens parecidos com os de Parintins, como Apresentador, Levantador de Toadas, Sinhazinha da Fazenda, Rainha do Folclore, Porta-Estandarte, Cunhã-Poranga, Tribo Indígena Coreografada, Lenda, Batucada/Marujada/Ritmada/Tamurada, Amo do Boi, Evolução do Boi, Auto do Boi, Toada, Alegoria, Pajé e Ritual.
O boi Tira Prosa foi fundado no dia 13 de maio de 1945, por Francisco Santiago de Oliveira, o “Tutu”; José Ribamar Ferreira, o “Zeca Pepira”; Raimundo Ferreira de Oliveira e Alberto Ferreira Martino, o “Mestre Alberto Orelhinha”, na avenida Leopoldo Peres.
Conhecido também como “Boi do Mapa”, o Corre Campo é o grupo folclórico mais antigo em atividade em Manaus e o terceiro no Amazonas. Ele foi criado em 1942, no bairro Cachoeirinha, zona Sul da capital, por Astrogildo Santos, Wandi Santos, Dionísio Gomes, Mauro Santos e Antônio da Silva.
Criado em 1991, o boi Garanhão, também conhecido como o “Boi da Cidade Alta”, no reduto do bairro Educandos, zona Sul de Manaus, surgiu a partir de um sonho dos moradores da região, de criar um grupo folclórico capaz de fortalecer a tradição cultural dos bois-bumbás. O nome Garanhão foi proposto por Ivo Morais.
O boi Galante foi criado em 1993, por um grupo de amigos, no reduto do bairro Zumbi dos Palmares, na zona Leste. Inicialmente, o bumbá foi idealizado apenas para o entretenimento dos moradores da região, mas foi inserido logo em seguida ao Festival Folclórico do Amazonas. Com o passar dos anos, o bumbá foi transferido para a Praça 14.
Criado em 1982 no bairro da Praça 14 de Janeiro, o nome “Brilhante” foi decidido por sorteio. A inscrição foi feita na Associação de Grupos Folclóricos do Amazonas no dia 23 de março do mesmo ano. A partir daí, começaram os preparativos para a apresentação do boi no Festival de Manaus.
O bumbá Clamor de Um Povo foi fundado por Domingas Matos em 1996, originalmente como um grupo de dança que se apresentava em arraiais e festivais na cidade de Manaus. Em meados de 2001, o grupo tornou-se tribo e em 2015 ocorreu a última transição para boi-bumbá.