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Água do Tarumã Açu, em Manaus, considerada ‘aceitável’; aponta UEA

Conclusão é do Relatório Técnico 001/2025 Análise da Qualidade de Água Bruta da Bacia do Tarumã Açu, feito na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a pedido do do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

A qualidade das águas da bacia do Tarumã Açu, na zona oeste de Manaus, está piorando e medidas de proteção da bacia do Tarumã Açu “devem ser tomadas imediatamente, sob pena das gerações futuras não terem mais este manancial em condições adequadas de uso”.

É o que aponta a conclusão do Relatório Técnico 001/2025 Análise da Qualidade de Água Bruta da Bacia do Tarumã Açu, feito na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a pedido do do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam),

O documento diz que com relação à bacia do Tarumã Açu, os valores de IQA para os 15 pontos analisados, o valor enquadra-se dentro de uma qualidade de águas avaliada, na média, como aceitável. “Independente da tabela utilizada nota-se que a qualidade das águas da bacia do Tarumã Açu necessita de atenção, suas condições sanitárias em alguns pontos são muito preocupantes, merecendo atenção por parte dos gestores públicos”, destaca.

O documento, com data de 12 de agosto, assinado pelo químico Sergio Duvoisin Junior, diz que, a partir dos dados gerados, em três anos de monitoramento “embora a bacia do Tarumã Açu esteja absorvendo e depurando a maior parte dos poluentes despejados em suas águas, quando analisamos estes últimos três anos nota-se claramente que a qualidade de águas está piorando, como se a bacia estivesse nos enviando uma mensagem, que esta é a hora de começar tomar ações de preservação deste corpo hídrico”.

O relatório técnico completa o já apresentado Relatório Técnico n. 003/2023 – Análise da Qualidade de Água Bruta da Bacia do Tarumã Açu, a partir do Indice de Qualidade de Águas – IQA, também solicitado Ipaam, entregue dia 15 de julho de 2023.

O estudo informa que a bacia hidrográfica do Tarumã-Açu localiza-se nas zonas Norte e Oeste de Manaus, a cerca de 20 quilômetros (km) do centro urbano. Com área de drenagem de 1.353,271 quilômetros quadrados, é classificada como uma bacia de grande porte.

O rio Tarumã-Açu é o principal curso d’água da bacia, recebendo diversos afluentes, como os igarapés do Acará, da Bolívia, Argola, Cabeça Branca, do Branquinho, do Caniço, do Gigante, do Leão, do Mariano, Matrinxã, do Panermão, do Santo Antônio, do São José, do Tiú, além do rio Tarumã-Mirim.

Apesar de possuir áreas de vegetação preservada, a bacia sofre considerável pressão antrópica, evidenciada pela presença de flutuantes, marinas, o aterro sanitário municipal, ocupações irregulares e condomínios, fatores que contribuem para a drenagem inadequada e o descarte incorreto de resíduos, resultando na degradação de rios e igarapés.

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