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Operação Cheia: ajuda humanitária alcança mais de 1.200 comunidades amazonenses

Com quatro meses de atuação da Operação Cheia 2025, o Governo do Amazonas, por meio da Defesa Civil do Estado, alcançou até o momento mais de 1.200 comunidades ribeirinhas do estado com ajuda humanitária.

Coordenada pelo governador Wilson Lima, a operação foi iniciada, em 16 de abril, com o objetivo de diminuir os efeitos e impactos da enchente na vida da população.

Em mais de 120 dias, o Governo do Amazonas já enviou 809 toneladas em cestas básicas; 3.750 caixas d’água de 500 litros; 57 mil copos de água potável da Cosama, além de 10 kits purificadores do programa Água Boa e uma Estação de Tratamento Móvel (Etam) para os municípios de Humaitá, Manicoré, Apuí, Boca do Acre, Novo Aripuanã, Borba, Careiro da Várzea, Anamã, Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tonantins, Carauari, Itamarati, Ipixuna, Juruá, Jutaí, Fonte Boa, Guajará, Coari, Uarini, Maraã, Beruri e Anori.

O secretário de Estado de Defesa Civil, Francisco Máximo, reforçou o compromisso de cada órgão do Governo nessa ação conjunta para levar os serviços básicos à população amazonense. “Esse trabalho é extremamente importante porque ele reduz os impactos econômicos e sociais que esses eventos adversos trazem de transtorno para a população do nosso estado”.

Panorama e monitoramento

De acordo com os decretos municipais, dos 62 municípios amazonenses, 43 estão em Situação de Emergência, 12 em Alerta, um em Atenção e seis em Normalidade. Até o momento, 139.976 famílias foram afetadas em todo o Amazonas, aproximadamente, 559.886 pessoas impactadas diretamente. As nove calhas de rios do Amazonas já estão em processo de vazante.

O Governo do Estado, por meio da Defesa Civil, atua com monitoramento constante da cheia, com levantamento realizado de forma contínua pelo Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil do Estado.

O monitoramento é realizado pelo Comitê de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais no Amazonas, formado por 33 secretarias, órgãos e entidades estaduais, auxiliado pelo Comitê Técnico-Científico, responsável por orientar cientificamente o Comitê Permanente na tomada de decisões.

O secretário de Estado de Defesa Civil também destacou a importância do trabalho preventivo, assim como a necessidade de assistência ao longo do processo para a redução dos impactos das enchentes na vida da população.

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