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Pastor Malafaia tem celular e passaporte apreendidos no aeroporto

“Que país é esse? Que democracia é essa? Eu não vou me calar. Vai ter que me prender para me calar”, pastor Silas Malafaia

Silas Malafaia se pronuncia depois de depoimento à PF

Alvo de operação da Polícia Federal no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (20), o pastor Silas Malafaia reclamou da apreensão de seu celular e de seu passaporte. Ele deu entrevista coletiva para jornalistas no saguão do terminal de embarque e criticou o Judiciário.

Foram cumpridos mandados de busca pessoal e de apreensão de celulares. A medida foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal no inquérito que investiga tentativa de obstrução de Justiça relacionada à articulação de um golpe de Estado.

“Senhor presidente do Supremo Tribunal Federal, até onde isso vai, senhor [Luís Roberto] Barroso? Senhor Gilmar Mendes, decano do STF, até onde isso vai? Senhor presidente do Senado, Davi Alcolumbre, até onde isso vai? Senhor Hugo Mota, presidente da Câmara, até onde isso vai? Até onde vai essa covardia? Eu não tenho medo de ditadores”, disse o líder religioso a jornalistas no aeroporto. Apreender meu passaporte, eu não sou bandido. Apreender meu passaporte, apreender meu telefone, vai descobrir o quê? Ainda dei a senha. Eu não tenho medo de nada”, acrescentou.

Após a operação da PF, o pastor publicou vídeo nas redes sociais onde acusou Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, responsável por autorizar a operação da PF, de fazer perseguição religiosa.

“Mais uma prova inequívoca que Alexandre de Moraes, o ditador da toga, promove perseguição política e agora, a religiosa também. Eu venho denunciando os crimes desse ditador durante esses quatro anos”, disse.

“Agora quero dizer, seu ditador desgraçado Alexandre Moraes. Tu escolheu o cara errado. Não tenho medo de você. Não vou parar e tu vai ter que me prender. Você não mexe só comigo. Você mexeu com todo o mundo evangélico. Somos mais de 30% da população e com todas as pessoas de bem desse país. Ninguém é obrigado a concordar comigo, ninguém é obrigado a gostar do que eu falo. Mas eu tenho um passaporte apreendido, telefone apreendido, cadernos de mensagens bíblicas aprendido. Isso é uma vergonha. Isso é um absurdo”, continuou.

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