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Amazonas: calor e baixa umidade do ar elevam risco de infecções respiratórias

No Amazonas, 1.011 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) foram registrados entre 1º de janeiro e 9 de agosto de 2025, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-RCP). Mesmo representando uma queda de 31,7% em relação ao ano anterior, especialistas alertam que o risco segue alto, agravado pelo calor intenso e a baixa umidade do ar no verão amazônico, que favorecem infecções respiratórias e aumentam a circulação de vírus.

A prevenção continua sendo a melhor estratégia para evitar complicações, especialmente em grupos mais suscetíveis, como crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas ou imunossupressoras.

Diante do cenário climático do verão amazônico, em que o calor intenso e a baixa umidade colocam a saúde respiratória sob maior pressão, a recomendação é clara: manter o calendário vacinal em dia é uma ação simples e eficaz que pode evitar internações e salvar vidas.

A adoção de hábitos saudáveis, como manter uma boa hidratação, higienizar as mãos com frequência e ventilar os ambientes sempre que possível, também ajuda a reduzir o risco de infecções. Porém, nenhuma dessas medidas substitui a eficácia da vacinação.

As doenças pneumocócicas são causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, capaz de provocar infecções graves, como pneumonia, meningite e septicemia, além de otite e sinusite. Essas enfermidades podem evoluir rapidamente e levar a complicações severas, sobretudo quando não diagnosticadas e tratadas precocemente. A vacinação é reconhecida como uma das formas mais eficazes de prevenção, reduzindo a circulação da bactéria e protegendo tanto quem recebe o imunizante quanto a comunidade ao redor.

No Brasil, os imunizantes contra o pneumococo estão disponíveis tanto na rede pública quanto privada. No Sabin Diagnóstico e Saúde, uma das opções recomendadas é a Pneumo 20, que oferece proteção contra 20 sorotipos da bactéria pneumocócica — o mais amplo espectro atualmente disponível entre as vacinas conjugadas. Indicada para adultos e idosos, especialmente aqueles com condições crônicas, imunossuprimidos ou com histórico de doenças respiratórias, a Pneumo 20 pode ser administrada em dose única a partir dos dois anos de idade, o que facilita a adesão ao esquema vacinal.

No caso de bebês entre 7 e 11 meses, são necessárias três doses para garantir a imunização completa, enquanto crianças de 12 a 23 meses devem receber duas doses.

Essa diferenciação no calendário vacinal leva em conta a maturidade do sistema imunológico e visa oferecer proteção eficaz desde os primeiros anos de vida.

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