Aberta ao público e com entrada gratuita, “Ilhática Amazônica” fica em cartaz até fevereiro de 2026 na Galeria do Largo, no centro de Manaus.
A Galeria do Largo completou 20 anos com a abertura da mostra “Ilhática Amazônica”, que reúne mais de 50 artistas visuais do Amazonas em uma celebração da pluralidade e da força criativa da região. A exposição convida o público a uma imersão no território amazônico por meio de pinturas, vídeos, grafites, esculturas e instalações.
Com curadoria de Cristovão Coutinho e Virna Lisi, a mostra apresenta a arte como um campo vivo e diverso, onde tradição e experimentação se encontram. “É importante o público ver uma produção atual e potente. Nossa arte está pronta para ocupar espaços dentro e fora do estado”, disse Coutinho.
Virna Lisi define a galeria como “um território de liberdade e excelência”, capaz de colocar a produção local em diálogo com o cenário nacional e internacional.
Destaques
Entre os destaques estão artistas indígenas, LGBTQIA+ e de diferentes regiões do estado, reforçando a proposta inclusiva da mostra. A artista indígena Wira Tini (etnia Kokama) destacou a importância da presença de criadores indígenas no circuito contemporâneo: “Somos pintores, estilistas, artistas visuais — e nossa arte é forte e diversa”.
O artista Marcelo Rufino exibe a instalação Pintacuia Migrante, sobre deslocamento e pertencimento, enquanto Estevan Leonardo apresenta Gayola, obra que discute diversidade e vivência LGBTQIA+.
