
A taxa de desocupação no Amazonas foi de 7,6% no terceiro trimestre de 2025. Em comparação com o segundo trimestre de 2025, houve uma redução de 0,1 ponto percentual, sendo esta variação considerada estável. No entanto, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (3º trimestre de 2024), a taxa de desocupação apresentou uma queda de 0,6 ponto percentual, caracterizando um decréscimo. A taxa é a segunda mais baixa da série histórica da pesquisa, superior apenas à registrada no 3º trimestre de 2014 (6,8%).
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população ocupada (pessoas empregadas no trabalho principal) somou 1.872 mil pessoas no 3º trimestre de 2025. O número de ocupados cresceu tanto no curto quanto no longo prazo. Em relação ao 2º trimestre de 2025, houve um acréscimo de 38 mil pessoas, representando um crescimento de 2,1%. Na comparação anual com 3º trimestre de 2024, o aumento foi de 86 mil pessoas, o que significa um crescimento de 4,8%.
O número de pessoas desocupadas (aquelas que procuraram trabalho e não encontraram) no Amazonas ficou em 154 mil pessoas, no 3º trimestre de 2025. Este número se manteve estável em relação ao trimestre imediatamente anterior (2º trimestre/2025), com diferença de mil pessoas (0,2%). No entanto, na comparação anual com 3º trimestre/2024, houve uma redução de 5 mil pessoas (com queda de 3,1%), apresentando um decréscimo saudável.
Empregado
O total de pessoas empregadas no Amazonas atingiu 1.165 mil pessoas no 3º trimestre de 2025, o que representa 62,2% dos ocupados. Este número registrou crescimento em relação ao trimestre anterior (2º trimestre de 2025), com um aumento de 40 mil pessoas (3,6%). Na comparação anual com o 3º trimestre de 2024, o crescimento foi ainda mais expressivo, com um acréscimo de 99 mil pessoas ( 9,2%).
O setor privado (exclusive trabalhador doméstico) contabilizou 742 mil pessoas empregadas no 3º trimestre de 2025. O emprego neste setor cresceu em ambas as comparações. Em relação ao trimestre anterior, houve um aumento de 16 mil pessoas (2,2%). Na comparação anual, o setor privado viu um aumento de 60 mil pessoas (8,8%). Deste total, os empregados com carteira somaram 481 mil pessoas, com crescimento de 11 mil pessoas (2,3%) na comparação trimestral e de 45 mil pessoas (10,4%) na comparação anual. Os empregados sem carteira totalizaram 260 mil pessoas, com crescimento de 5 mil pessoas (2,0%) na comparação trimestral e de 15 mil pessoas (6,1%) na comparação anual.
Informalidade
A análise da informalidade no 3º trimestre de 2025, revela que o estado do Amazonas registrou uma taxa de 51,5%, sendo essa uma das taxas mais elevadas do país, superando a média nacional. São 964 mil trabalhadores informais no estado.
Em uma comparação com os demais estados, a taxa do Amazonas está próxima das três maiores taxas de informalidade do Brasil, que são: Maranhão (57,0%), Pará (56,5%) e Piauí (52,7%). Em contraste, as três menores taxas de informalidade foram observadas em estados do Sul e Sudeste, além do Centro-Oeste: Santa Catarina (24,9%), Distrito Federal (26,9%) e São Paulo (29,3%).


