O prefeito David Almeida (Avante) sancionou lei da Reforma da Previdência, que aumenta sete anos de contribuição para as mulheres e cinco anos para homens. A medida foi publicada no Diário Oficial de Manaus (DOM).
A medida foi aprovada na Câmara Municipal de Manaus (CMM) na segunda-feira (17). Desde o início de sua tramitação, o projeto foi rejeitado pelo Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) que, inicialmente, pediu a retirada do PL e depois tentou negociações menos prejudiciais para a categoria.
Para ser aprovado na CMM, o projeto precisava de 28 votos favoráveis, que representam 2/3 do total de 41 vereadores. Com a mudança de votos dos vereadores Diego Afonso (União); Rodrigo Sá (PP) e Paulo Tyrone (PMB) a Reforma foi aprovada. Caso tivessem mantido suas posições iniciais, a vitória seria dos professores.
Os parlamentares que mudaram de voto justificaram por terem “entendido que a medida era necessária” para garantir os pagamentos futuros daqueles que dependem da previdência.
Em resposta, a Asprom Sindical aprovou a greve em assembleia no dia 7 de novembro, foi deflagrada após o cumprimento do prazo legal de 72 horas, no dia 13 deste mês.
Já nesta sexta-feira (21), os professores estão em assembleia para decidir quais as próximas medidas a serem adotadas e se a greve continuará. A Asprom Sindical anunciou manifestação para hoje às 15h, no Centro Pastoral Nossa Senhora do Rosário, no bairro Cidade Nova, onde será feito o comunicado da decisão dos professores.
A reportagem entrou em contato com o Sinteam para verificar se entrarão na Justiça contra a nova lei. Assim que enviarem uma resposta, uma nota será acrescentada à matéria.
