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Filipe Luís reforça críticas a gramados sintéticos antes de estreia

Um dia após o Flamengo enviar à CBF um pedido pela proibição de gramados artificiais, Filipe Luís voltou a criticar esse tipo de superfície e apontou falhas estruturais do futebol brasileiro. Em coletiva no Catar, nesta terça-feira (9), o técnico afirmou que os campos sintéticos “desvalorizam o produto” e representam risco à saúde dos jogadores.

Ele também citou práticas que considera desrespeitosas nos estádios, como a falta de respeito ao hino nacional e ao minuto de silêncio. Para defender o uso da grama natural, Filipe Luís destacou a qualidade dos campos da final da Libertadores, em Lima, e dos estádios catarianos.
Segundo ele, o Brasil tem condições de atingir o mesmo padrão com “investimento, padronização e cobrança”.

Flamengo e Cruz Azul se enfrentam nesta quarta-feira (10), no estádio Ahmad bin Ali, às 14h (de Brasília), pelo “Clássico das Américas”. Se avançar, o Rubro-Negro encara o Pyramids, do Egito, no sábado (13). A final, marcada para o dia 17, será contra o PSG.

O documento enviado pelo Flamengo à CBF argumenta que gramados artificiais não atendem ao futebol de alto rendimento, aumentam o risco de lesões e afastam atletas. O clube propõe transição para eliminar o uso desses campos até 2027 na Série A e 2028 na Série B, além de criar padrões mínimos de qualidade para gramados naturais e sintéticos, seguindo critérios técnicos usados por Fifa e Uefa.

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