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O deputado Sanderson (PSL-RS) quer mexer nos privilégios mais caros a seus colegas na Câmara. Propõe redução de 25% em gastos como alimentação, hospedagem, aluguel de carro e avião, passagem aérea, combustível, divulgação do mandato parlamentar, e outras mordomias bancadas pelo erário.
Ele quer diminuir o valor da cota para o exercício da atividade parlamentar, o chamado “cotão”. O valor destinado a cada deputado varia de acordo com seu estado de origem, pois considera as distâncias até Brasília e o peso das passagens aéreas.
O deputado “mais caro” aos cofres públicos hoje é o eleito por Roraima. Essa cota é de R$ 45,6 mil por mês. Sanderson quer reduzir para R$ 34,2 mil.
O “mais barato”, o eleito pelo Distrito Federal, que hoje tem direito a R$ 30,7 mil para essa variedade de gastos, cairia para R$ 23 mil. A Mesa da Câmara é que define esses valores. O autor quer que essa decisão seja do plenário.
“A questão da atribuição de privilégios a deputados é matéria que interessa diretamente ao povo e, portanto, a todos os seus representantes desta Casa”, explica Sanderson.
