por: Operação foi realizada após a morte de cerca de 60 pessoas nos 15 primeiros dias de 2020 na cidade
Quinze pessoas foram presas durante a “Operação Domínio da Lei” realizada nesta a quarta-feira (15) nos bairros das zonas Norte e Oeste de Manaus. Cerca de 500 policiais militares e civis cumpriram 160 mandados de busca e apreensão e identificaram 38 alvos nessas duas áreas da cidade. Entre as prisões, a que mais chamou a atenção foi a de Francisco Gleisson, o Plenitude, que morava de um condomínio de luxo, na área nobre da Ponta Negra. Segundo a polícia, ele é um dos braços direitos da organização criminosa Família do Norte, a FDN.
Francisco Gleisson o “Plenitude” , sendo apresentado após apreensão de armas no dia em maio de 2001 Foto: Reprodução
Segundo o secretário de Segurança, Louismar Bonates, junto com Plenitude também foi capturado outro importante membro da facção criminosa, uma espécie de armeiro da organização, que não teve nome revelado. Ele era responsável pela guarda e distribuição das armas. “Peças importantes do crime organizado em Manaus”, disse o secretário.
Ainda de acordo com Bonates, a operação teve como objetivo apurar homicídios ocorridos na cidade e atingir o tráfico de drogas. Foram cumpridos 38 mandados de prisão, busca e apreensão pelas Polícias Militar e Civil.
Delegado geral Lázaro Ramos, ao lado do secretário Bonates e o comandante da PM, Ayrton Norte. Foto: Secom
Ainda entre os presos da operação, está uma mulher que seria o alvo de um tiroteio que aconteceu em um condomínio no bairro Lago Azul, Zona Norte de Manaus, na terça-feira (7). Na ocasião, a filha da mulher, de cinco anos, e um homem foram baleados pelos suspeitos.
“Ela também era mandante de homicídios na cidade. Foi presa por homicídio qualificado e tráfico de drogas. Inclusive, o homem que foi baleado que também estava com ela era segurança dela”, explicou Bonates.
Outro suspeito preso era responsável pela parte logística de um grupo criminoso que atua na cidade. “Ele era responsável por armas, roubos e homicídios também. Ele fazia a parte logística toda”, comentou.
Ainda conforme o secretário, as investigações a respeito dos crimes devem continuar para que outros envolvidos também sejam presos.
