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Nem o forte calor foi capaz de afastar os botafoguenses do seu novo ídolo. Em um sábado ensolarado o alvinegro apresentou o japonês Honda no Nilton Santos, para um público de mais de 13 mil torcedores. A torcida começou a chegar em peso ao estádio desde bem cedo e passou a manhã cantando enquanto o time sub-17 goleava o Boa Vista em campo.
Honda chegou no Niltão às 10h40,. Depois de uma coletiva de imprensa para jornalistas estrangeiros e brasileiros numa mistura de japonês e inglês, Honda, de 33 anos, ele pisou no gramado pontualmente às 13h.
Assim que surgiu em um dos túneis, foi recebido por Jairzinho, e os mais de 13 mil torcedores explodiram em gritos de “Olê, olê, olê, olá, Honda, Honda!” e “Ô lê, lê, ô, lá lá, o Honda vem aí, e o bicho vai pegar!”.
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A primeira atração foi ver Matheus Nascimento em amistoso do Botafogo contra o Boavista entre os times da categoria sub-17. E o camisa 9 não decepcionou, abrindo o placar e participando do segundo gol. O jogo terminou em 3 a 0 para o Glorioso.
Antes de pisar no gramado do Nilton Santos, Keisuke Honda, de 33 anos, disse que nunca tinha visto algo tão bonito na vida.
– De início, decidir vir para cá porque as pessoas daqui estavam esperando por mim. Eles vieram, fizeram contato em todas as redes sociais. Senti essa emoção deles, essa animação no aeroporto. Eu nunca vi nada assim. Nunca vi algo tão bonito em toda a minha vida. Acho que essa paixão dos torcedores me fez decidir jogar aqui- disse Honda.
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A Coletiva
“Para ser honesto, tive algumas ofertas da Europa e da Ásia, além do Botafogo. Não foi fácil decidir, porque muitos outros clubes também fizeram boas ofertas. Pensei o que era o melhor para mim e para a minha família. De início, decidir vir para cá porque as pessoas daqui estavam esperando por mim. Eles vieram, fizeram contato em todas as redes sociais. Senti essa emoção deles, essa animação no aeroporto”, citou Honda.
– Eu nunca vi nada assim. Nunca vi algo tão bonito em toda a minha vida. Acho que essa paixão dos torcedores me fez decidir jogar aqui.
Honda ainda afirmou que nunca tinha vivido emoção parecida, nem mesmo no Milan, onde atuou de 2014 a 2017 e também foi recebido por bastante torcedores.
– Ontem (sexta-feira), até fui pego de surpresa por tanta gente e tanta paixão. Nunca senti isso na minha carreira. Quando fui para o Milan, também houve muito torcedor e me senti pressionado. Ontem, foi maior ainda. Quando fui para o México, achei que não tinha tanta pressão porque não dava para ser maior do que no Milan. Agora, não. No Brasil, como japonês, penso no que posso fazer. Sinto essa pressão e gosto disso. Quero retribuir a todos.
Quando estará pronto para jogar?
Treinei todos os dias, mas sozinho. Por isso, vou precisar de tempo para me adaptar, conseguir entrar em ritmo de jogo. Quando começar a treinar com o time é que vou sentir quando vou poder jogar. A minha ideia é trabalhar por duas ou três semanas antes da estreia.
Pensa em jogar apenas como meia ou também na ponta direita, como no Pachuca?
No Botafogo, posso jogar conduzindo o jogo, porque temos muitos atacantes bons e jovens. Por isso, quero aproveitar essa qualidade desses jovens. Quero ser um armador, um meia-atacante para ajudá-los.