Inquérito em tramitação no Supremo a pedido da Procuradoria-Geral da República investiga as declarações feitas pelo ex-ministro contra Jair Bolsonaro

Sergio Moro contará neste sábado, (2), à Polícia Federal os bastidores de 15 meses de desavenças que teve com Jair Bolsonaro em torno de diferentes temas relacionados ao combate à corrupção, em especial em relação à discordância de ambos sobre o comando da corporação com destaque para apurar se foram cometidos os crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de Justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.
Moro tem todo o histórico de seu WhatsApp gravado, antes e depois do ataque hacker de que foi vítima no ano passado, e nele áudios, conversas, links e imagens trocadas com o presidente. O ex-ministro já começou a organizar o acervo para entregar à PF voluntariamente.
A oitiva deve acontecer entre às 11h e 14h em Curitiba, provavelmente na Superintendência da PF da cidade, com a presença de três procuradores indicados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou a abertura do inquérito no STF: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.