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Novos leitos no Amazonas baixam taxa de ocupação para 82% em UTIs de covid-19

Marca que que chegou a 96% em períodos críticos, eonctra-se atualmente em 82% nas UTIs e em 816 clínicos a ocupação é de 63%

Do início da pandemia da Covid-19 até o momento, o sistema de saúde do Amazonas aumentou em 65,7% a capacidade de internação nas suas unidades o tratamento da doença. Comparado aos 639 leitos iniciais, a rede foi ampliada pelo Estado para 1.138 leitos – 816 leitos clínicos, 243 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 79 de Sala Vermelha. A expansão reduziu os índices de ocupação de 96% para 82% nas UTIs.

Os dados estão disponíveis no relatório diário de monitoramento de leitos publicado no site www.saude.am.gov.br. O número de UTIs para pacientes com Covid-19 nas unidades estaduais evoluiu de 107, no início da pandemia, para 243 – alta de 127%, conforme último balanço. Os leitos clínicos saltaram de 532 para 816, aumento de 53%.

“Esta evolução é resultado de um esforço muito grande do Governo do Amazonas para reduzir o impacto da pandemia na rede estadual, que já enfrentava uma carência de décadas, de muitos anos sem investimentos”, disse o governador Wilson Lima.

Para o governador, a pandemia mostrou em vários países o quanto compromete o sistema de saúde. “Nos afetou de uma forma muito dura. Mas seguimos firmes para dar resposta cada vez mais rápida para a população. Entendendo que ainda temos que manter todos os esforços até vencer a doença”, afirmou Lima.

De acordo com números da equipe técnica da Susam, até às 11h de sexta-feira (15), dos 243 leitos UTI disponíveis na rede pública estadual de saúde para pacientes com Covid-19, 82% estavam ocupados. Dos 816 leitos clínicos, a ocupação estava em 63%.

No Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Delphina Aziz, referência para Covid-19, a capacidade foi ampliada em 72% – saiu de 205 no início da pandemia para 352. O número de UTIs subiu de 50 para 91 e mais 12 leitos para pacientes críticos na sala vermelha, que tem o mesmo padrão de UTI. Com isso, houve alta de 106% nos leitos com suporte avançado de vida na unidade, onde a oferta de leitos clínicos também evoluiu (60,6%), era 155 e passou para 249.

Aumento nos demais HPS – O 28 de Agosto aumentou 99% o total de leitos para Covid-19. Em UTI, foi de 20%, de 40 para 48. O número de leitos clínicos dobrou (122%), de 81 para 180. A unidade implantou, ainda, 13 leitos de sala vermelha equipados com suporte para pacientes que chegam em estado crítico, incluindo respiradores.

O HPS Dr Aristóteles Platão Araújo, que no início da pandemia contava com 84 leitos clínicos para Covid-19, agora tem mais 21 leitos exclusivos de UTI e quatro de sala vermelha. O HPS João Lúcio também destacou 68 leitos exclusivos para Covid-19. São 14 leitos de UTI, 11 leitos clínicos e 43 de Sala Vermelha.

Para dar suporte à rede de urgência e emergência, a administração estadual locou o hospital universitário da Nilton Lins, oferecendo hoje 62 leitos clínicos, 14 de UTIs e dois de sala vermelha. O Estado articula, junto ao Ministério da Saúde, a ampliação na unidade, que tem capacidade para 400 leitos e depende de equipamentos e recursos humanos para efetivação total.

HUGV e SPAs – O Estado também conseguiu junto ao Ministério da Saúde a habilitação dos leitos do Hospital Universitário Getúlio Vargas, que acrescentou à rede mais 46 leitos para atendimento de paciente com coronavírus – 12 leitos de UTI e 34 clínicos.

A população conta ainda com 135 leitos em nove Serviços de Pronto Atendimento (SPAs) e duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) para receber pacientes com sintomas da doença e estabilizá-los e, caso necessário, encaminhá-los aos grandes hospitais.

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