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Hospital humaniza atendimentos de Covid-19 com música e bate-papo

Projeto procura alimentar e fortalecer a alma, o espírito, e dar força aos pacientes que estão internados nos leitos de enfermarias

Uma forma encontrada de minimizar o sofrimento, a dor, a falta de ar dos pacientes de Covid-19 nos leitos do Hospital de Combate ao Coronavírus (Nilton Lins) foi a música. Profissionais daquela unidade estão humanizando o tratamento dos internos com cantos e conversas, de forma personalizada e na ‘beira do leito’.

Enfermeiras, assistentes, técnicos, médicos procuram dar uma dose a mais de otimismo e solidariedade no atendimento do doentes internados. A iniciativa faz parte de um projeto que pretende ampliar o serviço psicossocial a pacientes e profissionais da unidade.

Através de músicas, conversas e atendimento, eles estimulam a humanização no hospital e garantem suporte emocional a quem precisa. Dessa forma reduzem o isolamento, a falta da visita dos parentes e amigos nas enfermarias.

“O serviço social optou por tornar a jornada dos pacientes contra a Covid-19 um caminho menos doloroso. Para isso, conta com a ajuda do ‘Anjos da Saúde’, projeto que contratou profissionais de diversas áreas para dar apoio às unidades de saúde do Estado”, explica a diretora do hospital, Adeagna Laborda.

Laborda solicitou da Secretaria Estadual de Saúde (Susam) uma psicóloga e uma assistente social para esse tipo de atendimento diferenciado diariamente na enfermaria clínica.

Humanização

Com música e orações, os pacientes da enfermaria os pacientes saíram um pouco da rotina do hospital. “Sabemos que eles se sentem sozinhos, então, essa parte de beira leito, de chegar e conversar, ouvir é muito importante e é isso que a gente tem feito”, afirmou a psicóloga do programa, “Anjos da Saúde”, Aline Melo.

O projeto de ampliação do serviço psicossocial também envolve os profissionais do hospital. Segundo a assistente social, Marla Cristina, o estresse e a jornada de trabalho também afetam diretamente o psicológico e a forma de trabalhar desses colaboradores.

“A gente não vê o paciente como um protocolo, a gente vê o paciente em sua totalidade. E agora estamos com esse projeto que alimenta a alma, o espírito e dá um pouco mais de paz para essas pessoas que estão aqui, para os profissionais que estão na linha de frente, eles precisam também desse fortalecimento da alma”, destacou.

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