Brasil será o primeiro país a ter acesso ao antídoto desenvolvido pela universidade inglesa de Oxford, como parte de um projeto mundial

Dois mil brasileiros do Rio e São Paulo começam a testar este mês uma vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. A experiência faz parte de um plano global de desenvolvimento da vacina, com o apoio do Ministério da Saúde. O Brasil é o primeiro país a ter acesso ao antídoto.
A Agencia nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o procedimento ontem a noite (3). Em São Paulo, os estudos serão comandados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A infraestrutura médica e de equipamentos será financiada pela Fundação Lemann.
Cabera à Unifesp a tarefa de recrutar os primeiros 1. 000 voluntários, que devem estar na linha de frente do combate à doença e, portanto, mais expostos ao contato com o vírus. Outras 1.000 pessoas farão parte do teste no Rio de Janeiro.