
Nesta quinta-feira, 4, o Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais pediu o arquivamento provisório do segundo inquérito que apura o possível envolvimento de terceiros no atentado cometido contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro, na campanha eleitoral de 2018.
Para o órgão, a paralisação das investigações deveria acontecer até que o STF (Supremo Tribunal Federal) decida se será possível periciar o celular do advogado do pedreiro Adélio Bispo, autor confesso do crime.
Um relatório parcial do inquérito em questão aponta que Bispo agiu sozinho no crime. O MPF disse à Justiça que concorda com a conclusão, mas destacou que a perícia pendente pode “revelar a existência de grupo ou pessoas que tenham instigado ou induzido Adélio à prática do atentado”.
Para os representantes do MPF, ainda é preciso identificar quem está financiando a defesa de Bispo, que, segundo o órgão, não foi contratada nem pelo autor da facada e nem pela família dele.